sexta-feira, 7 de maio de 2010

Governo lança Programa Nacional de Óleo de Palma

O Programa Nacional de Óleo de Palma, lançado na quinta-feira (6) em Tomé Açú, pelo presidente Lula, quer tornar o país o maior produtor mundial desse vegetal nos próximos anos, garantindo o suprimento de combustível renovável.

O programa prevê a ampliação da área destinada à plantação do vegetal para a produção de combustíveis a partir de energias renováveis. O óleo de Palma também é conhecido como dendê.
O projeto, que visa aumentar a produção para 130 mil hectares até 2014, vai ser aplicado em 44 municípios das regiões Norte e Nordeste.

Atualmente, o Pará lidera a produção de palmas no país, com 80 mil hectares plantados. A transformação do óleo de dendê em biodiesel é feita pela Petrobras, que está construindo três indústrias na região, para somar às nove já existentes no estado. O Programa Nacional de Óleo de Palma prevê a participação imediata de 900 parceiros na agricultura familiar, e de 300 médios e grandes produtores.

Na quarta-feira (5), o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, afirmou, em entrevista ao programa Bom Dia Ministro, que a palma produz dez vezes mais óleo do que a soja na mesma área, sendo possível produzir cinco toneladas de óleo por hectare a cada ano. Com isso, um produtor que plante 10 hectares de palma, pode obter uma renda média de R$ 2 mil por mês aos preços atuais.

“Vai disponibilizar a possibilidade da multiplicação da cultura numa área muito grande no Brasil. Nós temos pelo menos, no momento, 29 milhões de hectares disponíveis, onde a palma poderia ser usada com eficiência. Isso inclui uma parte grande do Nordeste brasileiro e todos os estados do Norte.”

O aumento de área plantada não será feito com desmatamento, mas aproveitando áreas já degradadas, segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

Mais um ponto para o Governo Lula e de Ana Júlia na luta pela verticalização da produção e industrialização do Estado do Pará.

(Fonte: Leandro Martins/ Rádio Nacional da Amazônia)

Um comentário:

Missao disse...

A Palma não é muito indicada para o BRASIL por várias razões e a principal é a que segue abaixo.

A Matéria Seca do AGUAPÉ pode ser utilizada no lugar da LENHA ou pode ser transformado em Carvão Vegetal do AGUAPÉ que em muito contribui para Redução do Desmatamento na AMAZÔNIA e melhor Preservar o Meio Ambiente & Biodiversidade – já a Palma é questionada por vários entendidos pelo fato de ser EXÓTICA e poder causar Problemas para o Meio Ambiente & Biodiversidade, em especial na sensível Região Amazônica. Em outras áreas até não seria tão PROBLEMÁTICO, mas essa CULTURA é muito exigente em ÁGUA e poucas Regiões são FAVORÁVEIS, mas mesmo assim há RISCO de causar REDUÇÃO do POTENCIAL dos seus Recursos Hídricos.

Já o AGUAPÉ é muito mais SIMPLES, em tudo que se possa imaginar.

Poderia utilizar para Formulação de Ração para a Ampliação da sua Produção Animal, com muita Agregação de Valores, entre outras APLICAÇÕES – tudo muito mais fácil para tornar o Agricultor Familiar mais INDEPENDENTE e torná-lo LUTADOR para tornar-se Médio ou, até mesmo, Um Grande Produtor Rural.

Com a plantação de 10 hectares de palma o Agricultor Familiar tem condições de receber apenas R$ 2 mil por mês e nunca mais terá chance de CRESCER.

Utilizando-se o Modelo PAI, em 0.5 Hectares, o Agricultor Familiar tem LUCRO LIVRE de R$ 400,00 – não tem DESPESAS com os Alimentos Básicos, onde inclui-se Frutas &Verduras de Boa Qualidade que induz redução drástica das DESPESAS com Serviços Médicos / Medicamentos.

Em 10 hectares o Agricultor Familiar, matematicamente, teria condições de obter LUCRO LIVRE de R$ 40 000,00 – FANTÁSTICO, mas IRREAL.

Na realidade o Agricultor Familiar teria outras DESPESAS com Pagamento de Salários, entre outras DESPESAS (Mecanização / Automoção / etc) que poderia reduzir o seu LUCRO FINAL para algo em torno de R$ 4 a 6 mil ou, até mais, por mês, e certamente muito maior, se passassem a adotar a Produção & Industrialização do AGUAPÉ na Produção de Ingrediente para Formulação de Ração e Adubação VERDE, entre outras aplicações.

No início haveria muita demanda do AGUAPÉ apenas para Corrigir o Solo, mas para matê-lo a demanda torna-se muito menor e com isso o que sobra poderá ser colocado a VENDA no Mercado Local ou até mesmos em outros Mercados, ampliando significativamente os seus LUCROS.



Um Abraço Fraterno aos Interessados pelo AGUAPÉ,

MISSAO TANIZAKI
Servidor Público Federal
Bacharel em Química
missao.tanizaki@gmail.com
Equipe BR do AGUAPÉ
TUDO POR UM BRASIL & MUNDO MELHOR