terça-feira, 31 de agosto de 2010

Investigação revela crimes de rede de prostituição internacional: trabalho escravo, tráfico etc.

Investigações de autoridades espanholas e brasileiras indicam que as redes de prostituição que atuam nos dois países envolvem crimes como formação de quadrilha e tráfico de drogas.Investigações preliminares de autoridades espanholas e brasileiras indicam que as redes de prostituição que atuam nos dois países envolvem uma série de outros crimes, como formação de quadrilha e tráfico de drogas e estimulantes sexuais. A revelação foi feita na segunda-feira (30), depois de ser desbaratada a rede que aliciava jovens brasileiros para fins sexuais nas cidades espanholas de Palma de Mallorca, Madri, Barcelona, Alicante e León.A Polícia Nacional da Espanha prendeu 14 pessoas. Em Palma de Mallorca, oito pessoas são mantidas presas, em Leon, três, em Barcelona, Alicante e Madri há três detidos. As informações são do Ministério do Interior da Espanha.Há seis meses, os policiais brasileiros e espanhóis investigam o esquema de prostituição. Os jovens eram atraídos para a Espanha com a promessa de emprego e salário elevado.Ao desembarcar, eles eram obrigados a se prostituir para pagar dívidas, que chegavam a mais de 4 mil euros. A ordem era que atendessem em diferentes casas de encontro e ficassem à disposição para programas 24 horas por dia.Detalhes da operação que desbaratou o esquema serão divulgados nesta terça-feira (31), durante entrevista coletiva em Madri. Representantes da Polícia de Investigação e da Unidade Central contra Redes de Imigração e Falsidades Documentais forneceram as informações, segundo o Ministério do Interior.De acordo com as investigações, o comando da rede de prostituição ficava na cidade de Palma de Mallorca, de onde controlava as ações em Madri, Barcelona, Alicante e León. Para atrair clientes, a rede colocou anúncios na seção de contatos de vários jornais e em páginas na internet, inclusive com fotografias de crianças e adolescentes.As vítimas eram obrigadas também a pagar aos líderes do esquema metade do que recebiam pelos programas, mais 200 euros para alojamento e refeições. Havia ainda ameaças constantes de pressão e até de morte.Fonte: Agência Brasil

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