quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Combate ao crack é lento na Região Norte, aponta pesquisa


O crack está presente em 98% dos municípios brasileiros, de acordo com pesquisa divulgada nesta terça-feira (13) pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM). No entanto, as ações de combate à droga, não correspondem à rapidez com que o entorpecente se espalhou pelo país.

Na região Norte, as ações de combate ainda são insuficientes. Dos 449 municípios da região, apenas 259 responderam ao questionário aplicado pela CNM. Desses, 45% afirmaram ter algum tipo de ação de combate à droga. Entre as ações questionadas pela CNM estão campanhas, mobilização da população, atendimento a familiares e amigos de dependentes, capacitação de educadores e agentes de saúde, ações de combate ao tráfico, entre outras.

Para o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, a falta de ações não reflete no baixo número de usuários de crack no Brasil. “No total, 98% dos municípios disseram ter contato com o crack, isso quer dizer que ele já está universalizado no Brasil”, afirma.

Ziulkoski acredita que o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras drogas, lançado em maio pelo governo federal, deixa de lado boa parte da população brasileira. A ação só abrange municípios com mais de 20 mil habitantes. “Podemos dizer que no Brasil não existe nenhum programa a nível federal que combata o uso de drogas. Tivemos esse plano integrado que foi lançado em maio e extinto em 29 de novembro”, explicou o presidente. (Raíssa Gomes, do Portal Amazônia)

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