Presidenta assinou em MG protocolo para a construção de fábrica de amônia, uma das matérias-primas da indústria de fertilizantes.
A presidenta da República, Dilma Rousseff, afirmou nesta quinta-feira que o Brasil passará da importação à autossuficiência, e até mesmo exportação, de fertilizantes, com o investimento de R$ 11,2 bilhões previsto para a produção de matérias-primas do insumo.
Dilma assinou nesta quinta, em Uberaba (MG), o protocolo para a construção de uma fábrica de amônia, um dos produtos básicos para a formulação de adubos. Ao justificar os investimentos, Dilma comparou a dependência brasileira de fertilizantes com a que o País tinha em relação ao petróleo.
"O Brasil passou a ser grande exportador de petróleo e queremos ser autossuficientes em fertilizantes; é absurdo importar 60% (da demanda), disse. "Não buscaremos só a segurança alimentar; temos recursos suficientes para sermos exportadores", completou.
A presidente lembrou ainda que o País possui uma das maiores reservas de outro insumo básico para a produção de fertilizantes, o potássio, na Amazônia, de propriedade da Petrobras. "Ela se tornará devidamente explorável no meu governo, encaminharemos essa exploração, da Petrobras", disse.
Retomando o discurso da campanha e da posse presidenciais, Dilma voltou a falar sobre a meta de erradicar a pobreza no País, considerada por ela uma "exigência social, ética e econômica".
Afirmou ainda que vai discutir com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, parcerias na área de educação, e que irá criar um programa nacional para o ensino técnico. "Queremos vagas e oportunidade nas grandes faculdades e universidades americanas, nós damos conta das bolsas".
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