José Varella
Coração pulsante da América do Sol
Cerca da cidade sagrada de Cusco
Nasce o maior rio do mundo para banhar a Amazônia.
O Rio
Apenas rio-cosmo sem mais nem menos
Como o chamava a mais antiga gente da Amazônia.
O Rio corre a galope cordilheira abaixo
E se despenca inventando mitos e ‘pongos’ agitados
Então se chama Marañon na terra peruana da Amazônia.
Embora o Peru lhe seja parteiro da geografia
Na história foi o Equador que lhe serviu de berço
Orellana inventando lenda das guerreiras da Amazônia.
Espumando saliva dos pedrais andinos
O Rio amansa o curso na solidão barrenta do Solimões
Onde Brasil e Colômbia se ajuntam na profunda Amazônia.
A Venezuela pelo Cassiquiare manda águas do Orenoco
Inventar no Rio Negro as Guianas e a Bolívia não se esquece
Do Madeira e do Tapajós que com o Trombetas fazem a Amazônia.
Rio-mar ‘Pará-Uaçu’ dos bravos tupinambás da Terra sem Mal
Grão-Pará seiva da Floresta Amazônica, Arte primeva Marajoara
Tesouro do Brasil caboco filho gentil da rubroverde Amazônia.
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