O Conselho Sulamericano de Economia e Finanças da União de
Nações Sulamericanas (Unasul) decidiu fortalecer o comércio intra-regional como
forma de proteger-se e enfrentar a crise econômica que afeta a Europa e os
Estados Unidos. O anúncio foi feito pelo ministro da Economia argentino, Amaro
Boudou, porta-voz dos representantes econômicos dos 12 países membros da
Unasul, que se reuniram sexta-feira na cidade de Buenos Aires. A proposta faz
parte de um documento que será avaliado pelos presidentes desses países durante
a Cúpula de Caracas, no próximo dia 3 de dezembro.
“Chegamos a um consenso em torno da proposta de fomentar o comércio intra-regional com o objetivo de amortecer o impacto da crise nas economias desenvolvidas”, disse Boudou. Ao término da reunião, foi divulgada uma declaração final que assinala: “em um contexto de forte crise econômica e financeira internacional, a região apresenta potencial para continuar com políticas de crescimento e inclusão social, com criação de postos de trabalho”.
Boudou sustentou que, ao se reduzir a velocidade de crescimento das economias desenvolvidas com planos de ajustes, baixa a renda dos setores populares e, portanto, do consumo, o que cria mais desemprego. “Nós (da Unasul), longe de sermos o vagão do fim da fila que tem que se ajustar à velocidade dessas locomotivas velhas e desgastadas, pretendemos ser uma nova locomotiva na economia mundial”, enfatizou.
O comércio intra-regional alcança atualmente cerca de 120 bilhões de dólares. Os 12 países membros sustentam um bloco de 392 milhões de habitantes, representando 5,9% do Produto Interno Bruto mundial. Os principais destinos das exportações da região são a Ásia e a Europa, ambas às portas de uma desaceleração econômica.
Segundo dados oficiais, as reservas monetárias nos países da Unasul somam cerca de 600 bilhões de dólares. A respeito desse ponto, um dos objetivos do grupo é fortalecer o Fundo Latinoamericano de Reservas (FLAR). O ministro argentino disse que “no que diz respeito ao manejo das reservas internacionais da região, ocorreram avanços técnicos e devido à complexidade do tema, se instruiu o Grupo de Trabalho de Integração Financeira (GTIF) para aprofundar o debate com o objetivo de alcançar posições de consenso”. (Carta Capital) O Conselho Sulamericano de Economia e Finanças da União de Nações Sulamericanas (Unasul) decidiu fortalecer o comércio intra-regional como forma de proteger-se e enfrentar a crise econômica que afeta a Europa e os Estados Unidos. O anúncio foi feito pelo ministro da Economia argentino, Amaro Boudou, porta-voz dos representantes econômicos dos 12 países membros da Unasul, que se reuniram sexta-feira na cidade de Buenos Aires. A proposta faz parte de um documento que será avaliado pelos presidentes desses países durante a Cúpula de Caracas, no próximo dia 3 de dezembro.
“Chegamos a um consenso em torno da proposta de fomentar o comércio intra-regional com o objetivo de amortecer o impacto da crise nas economias desenvolvidas”, disse Boudou. Ao término da reunião, foi divulgada uma declaração final que assinala: “em um contexto de forte crise econômica e financeira internacional, a região apresenta potencial para continuar com políticas de crescimento e inclusão social, com criação de postos de trabalho”.
Boudou sustentou que, ao se reduzir a velocidade de crescimento das economias desenvolvidas com planos de ajustes, baixa a renda dos setores populares e, portanto, do consumo, o que cria mais desemprego. “Nós (da Unasul), longe de sermos o vagão do fim da fila que tem que se ajustar à velocidade dessas locomotivas velhas e desgastadas, pretendemos ser uma nova locomotiva na economia mundial”, enfatizou.
O comércio intra-regional alcança atualmente cerca de 120 bilhões de dólares. Os 12 países membros sustentam um bloco de 392 milhões de habitantes, representando 5,9% do Produto Interno Bruto mundial. Os principais destinos das exportações da região são a Ásia e a Europa, ambas às portas de uma desaceleração econômica.
Segundo dados oficiais, as reservas monetárias nos países da Unasul somam cerca de 600 bilhões de dólares. A respeito desse ponto, um dos objetivos do grupo é fortalecer o Fundo Latinoamericano de Reservas (FLAR). O ministro argentino disse que “no que diz respeito ao manejo das reservas internacionais da região, ocorreram avanços técnicos e devido à complexidade do tema, se instruiu o Grupo de Trabalho de Integração Financeira (GTIF) para aprofundar o debate com o objetivo de alcançar posições de consenso”.
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