Um grupo de policiais militares lotados em batalhões da capital e do interior, se reúne, na manhã desta sexta-feira (20), para decidir se vai manter a greve da categoria. Os servidores reclamam que as associações que os representam aceitaram a proposta do governo sem levá-la para assembleia da categoria, para votação. Eles dizem que nem todos os policiais serão contemplados com o reajuste acordado.
Os policiais são de vários batalhões da capital e interior, incluindo o 6º Batalhão, em Ananindeua, Redenção, Marabá e Capanema e preferem não ser identificados. Eles estão reunidos na frente do Centro Integrado de Governo para discutir se continuam a paralisação. 'A maioria dos efetivos do concurso de 2004 e dos últimos concursados não será beneficiada com esse aumento. Nosso ganho real será de apenas R$ 124,00', reclama um deles, referindo-se ao reajuste salarial, acordado entre o sindicato da categoria e o Governo, que ficou entre 18% e 26%.
O advogado desses policiais, Denis Melo, explica o objetivo da assembleia de hoje. 'Estamos aguardando o final da assembleia para ver qual resultado, para tomarmos alguma providência, pois muitos militares não reconhecem mais essas associações como suas representantes legítimas e eles alegam que não levaram proposta do Governo para assembleia da categoria', disse.
A expectativa é que os policiais reúnam pelo menos 500 militares na assembleia para discutir o assunto. Ao final, eles pretendem tirar uma outra proposta e tentar uma nova negociação com o Governo.
A Secretaria de Comunicação do Governo do Estado afirmou que a troca de serviço na Polícia Militar foi normal nesta sexta-feira (20) e que todos os serviços de segurança pública estão funcionando normalmente na capital e no interior do Estado.
Fonte:
Redação Portal ORM
Fotos: Bruno Magno (Portal ORM)
Um comentário:
Uma associação qual a diretoria executiva representa e está atrelada o governo Tucano, jamais existira um reajuste digno a função da categoria, digo isso pois por varias vezes encontrei o atual presidente da associação em Altamira fazendo campanha para o Jatene durante as eleições, assim essa manifestação trata-se apenas de uma manobra politica do governo com diretoria para conseguirem visibilidade e aceitação do governo, mas aumento salarial dificilmente. A proposta do governo de reajuste é na verdade uma balela, pois R$ 2.253,20 é quase praticamente o reajuste salarial do minimo que foi para R$ 622 a partir desse mês. Assim por conta de uma diretoria que não representa a categoria, mas sim os anseios do estado, o salario do policial militar é o 23ª mais baixo do país, que isso se reflete na prestação do serviço e na saúde do trabalhador. E esse mesmo episodio aconteceu com os professores no final do ano passado, no entanto a categoria não se calou quando o governo solicitou, infelizmente isso aconteceu com associação calaram-se, pois representa o governo e agora chamam os injustiçados de radicais, uma vez que uma grande parte da categoria não aceitou a proposta do governo em assembléia ontem a noite, mas mesmo assim a diretoria manipulada pelo governo paralisaram o movimento.
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