segunda-feira, 26 de abril de 2010

OAB e Ministério Publico debatem com representantes das IES e do movimento social negro implementação de cotas raciais.

A Comissão de Igualdade Racial e Etnia da OAB, presidia pelo advogado Jorge Farias e o Ministério Publico, representado pelo promotor da Cidadania e Direitos Humanos , Aldir Viana, vários representantes das Instituições de Ensino Superior (IES), como a UFPA e UEPA, representantes do Conselho Estadual de Negros e negras, alem de representantes das entidades do movimento social negro e afro-religioso, reuniram-se no plenário da OAB, no ultimo dia 16 de abril de 2010, para debater a implementação e eficácia do sistema de cotas aos aluno(a)s negros, afro-descendentes e indígenas, como política de ação afirmativa para o acesso ao ensino superior. O professor Raimundo Jorge, da Assessoria de Diversidade da UFPA, observou que a adoção de cotas na Universidade Federal do Pará, modifica os horizontes dos estudantes negros, afro-descendente e indígenas, permitindo o acesso destes a áreas de conhecimento antes restritas somente a alunos não negros, como a bioengenharia e biomedicina. Enquanto a Universidade Estadual do Para (UEPA), onde a implantação das cotas estão previstas somente em 2012, após cobrança feito por JORGE FARIAS e outros membros do movimento negro, através da professora Graça Silva, vice-reitora daquela instituição, admitiu debater melhor o assunto, na possibilidade de implantá-las em 2011. Ao final, a reunião deliberou pela criação de uma Comissão de Trabalho, composta por representante das instituições presentes, com a incumbência de apresentar um calendário de ações, visando a implantação das cotas onde ainda não esteja implantado e seu aperfeiçoamento, onde já esteja implantado, como na Universidade Rural da Amazônia e na própria UEPA.

Jorge Lopes de Farias
Presidente da comissão de Defesa da Igualdade Racial e Etnia da OAB/PA

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