Mal saiu do ventre da mãe, o pequeno Pedro Bub, de São Paulo, já era um doador de sangue. E não era um sangue qualquer: o líquido estava dentro do seu cordão umbilical, cheio de células-tronco, e seria jogado fora, mas foi recolhido para congelamento e poderá servir para curar alguém com leucemia.
Esse tipo de doação, consentida pela mãe, tem crescido no Brasil. Já são seis bancos públicos que coletam e congelam o sangue, e até o início de 2011 está prevista a inauguração de mais sete, espalhados pelas principais capitais.
O material guardado é usado em cirurgias iguais aos transplantes de medula, feitos em pessoas que têm doenças do sangue, como leucemia ou anemia falciforme, e que não encontram doadores compatíveis em sua família. Em vez de injetar no corpo do doente as células da medula, são colocadas as células-tronco do cordão umbilical.
Parto tranquilo – Para as mães, o procedimento é simples. “Eu só percebi que eles colheram o material na hora em que a enfermeira da coleta me agradeceu pela doação. Não dói, não aumenta o tempo de trabalho de parto”, conta a médica Carolina Bub, que deu à luz Pedro há menos de um mês.
“São mais de trezentas doenças que podem vir a ser tratadas com terapia celular”, defende o médico Carlos Alexandre Ayoub, diretor clínico de um banco de cordão particular em São Paulo. (Fonte: Iberê Thenório/ G1)
Um comentário:
É vital que o Brasil implante em todos os estados da federação esse banco de cordão umbilical pois só trará benefícios a população. Mais importante ainda é preparar os profissionis de saúde e equipar os hospitais para atender principalmnte a população de baixa renda que, por omissão do poder público,não tem acesso a esse avanço da medicina e, portanto, não tem direito a vida.
Maria Aparecida
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