sexta-feira, 14 de maio de 2010

Quinze anos depois do fim do socialismo, a Rússia é uma catástrofe social

O Partido Comunista da Federação Russa (KPRF, na sigla em russo), baseado em dados publicados pelas autoridades do país, fez um balanço dos últimos quinze anos da política social do regime burguês na Rússia. Os resultados demonstram a catástrofe social que se abateu sobre os russos. Leia abaixo o resumo do levantamento do KPRF.

Em 15 anos:
- Surgiu uma ameaça real de catástrofe demográfica. A mortalidade supera em 1,6 vezes a natalidade.
- O salário real em 2006 foi duas vezes inferior ao de 1990. As aposentadorias médias em 2,5 vezes. As bolsas estudantis 7 vezes menos. A aposentadoria média em Moscou chega hoje a 3,5 mil rublos (cerca de 100 euros).

- Foram fechadas 70 mil indústrias.
- O Produto Interno Bruto da Federação Russa é 2 vezes menor que em 1990.
- Foi perdida a independência alimentar.
- Foram deixados de cultivar 35 milhões de hectares. Cerca de 50% dos produtos alimentícios são importados. O consumo calórico caiu para um terço dos níveis de há 15 anos, enquanto o consumo de leite é duas vezes menor.
- Na Federação Russa são cometidos 3 milhões de crimes por ano (Duas vezes mais que na antiga Rússia Soviética).
- Foram registrados 4 milhões de alcoólatras e 1,5 milhões de viciados em drogas.
- A população da Rússia diminuiu em 12 milhões de pessoas, dos quais a metade correspondem aos sete anos de poder da Era Pútin.
- A esperança média de vida se reduziu em 10 anos. Até 70% das crianças nascem com diferentes patologias.
- Diferença de renda: a correlação de renda entre os 10% mais ricos frente aos 10% mais pobres é, em Moscou, de 41 para 1 (Na antiga URSS era de 4 para 1). Um de cada quatro homens em idade de trabalhar está desempregado.
- Devido à alimentação deficiente, a altura média dos russos caiu 1,5 centímetros. Até 15% dos que se incorporam às fileiras do Exército apresentam desnutrição. A capacidade física dos jovens se reduziu em 18%. A moças são ainda mais fracas.
- O número de funcionários públicos se multiplicou por 2, superando os 3 milhões. O número de escolares se reduziu a 25% do número de 15 anos atrás, enquanto que o de crianças de rua já supera 4 milhões.

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