A decisão israelense de revisar o formato do bloqueio naval à Faixa de Gaza não foi o bastante para satisfazer o presidente da Autoridade Palestina (AP). Mahmud Abbas insistiu ontem que todos os sete postos fronteiriços do território precisam ser liberados. “Esse bloqueio deve ser suspenso, no sentido de que todas as sete passagens devem ser abertas a todas as necessidades da Faixa de Gaza”, declarou o líder palestino à agência de notícias Reuters, após um encontro com o colega egípcio, Hosni Mubarak, no balneário de Sharm el-Sheikh, às margens do Mar Vermelho.
No mesmo dia, Isaac Herzog, ministro do Bem-Estar Social de Israel, admitiu que examina o fim da forma atual do embargo a Gaza. De acordo com ele, essa política é contraproducente. “É hora de acabar com o bloqueio na sua forma atual. Isso não traz valor nenhum a Israel. De um ponto de vista diplomático, causa grandes problemas para a imagem”, disse Herzog à Rádio Israel.
A medida chegou a ser cogitada pelo ex-premiê britânico Tony Blair, enviado especial do Quarteto — formado por Estados Unidos, Rússia, União Europeia e Organização das Nações Unidas (ONU) — ao Oriente Médio. “Ainda que o bloqueio permanecerá em relação às armas e materiais de combate, os itens para o dia a dia entrarão”, afirmou Herzog.
Segundo o jornal Haaretz, Israel deve aprovar hoje o plano para permitir o envio de ajuda aos moradores de Gaza. O Gabinete de Segurança de Benjamin Netanyahu se reunirá hoje para votar a proposta feita por Blair e pelo próprio premiê. O plano permitirá a transferência de material de construção usado apenas pela ONU.
Entrega
Mais de duas semanas após o ataque israelense à flotilha humanitária no Mar Mediterrâneo, a ONU anunciou ontem que se encarregará da entrega do carregamento apreendido na operação. “A ONU obteve consentimento dos proprietários do carregamento dos três navios turcos para assumir a responsabilidade da carga e assegurar sua distribuição para Gaza com propósito humanitário”, declarou Robert Serry, coordenador da ONU para o Oriente Médio, durante pronunciamento no Conselho de Segurança. “A crise envolvendo a flotilha é o último sintoma de uma política fracassada”, alegou Serry. “A situação em Gaza é insustentável e a atual política é inaceitável e contraproducente, e exige uma estratégia diferente e mais positiva”, acrescentou.
TEERÂ PREPARA COMBOIO
O governo iraniano, inimigo declarado de Israel, anunciou ontem que enviará à Faixa de Gaza duas embarcações carregadas com ajuda humanitária coletada pela organização não governamental Crescente Vermelho. O primeiro navio partiu anteontem e será seguido por outro neste fim de semana. Segundo o jornal israelense Yedioth Ahronoth, o movimento xiita Hezbollah também organiza um barco com a ajuda da Síria.
No mesmo dia, Isaac Herzog, ministro do Bem-Estar Social de Israel, admitiu que examina o fim da forma atual do embargo a Gaza. De acordo com ele, essa política é contraproducente. “É hora de acabar com o bloqueio na sua forma atual. Isso não traz valor nenhum a Israel. De um ponto de vista diplomático, causa grandes problemas para a imagem”, disse Herzog à Rádio Israel.
A medida chegou a ser cogitada pelo ex-premiê britânico Tony Blair, enviado especial do Quarteto — formado por Estados Unidos, Rússia, União Europeia e Organização das Nações Unidas (ONU) — ao Oriente Médio. “Ainda que o bloqueio permanecerá em relação às armas e materiais de combate, os itens para o dia a dia entrarão”, afirmou Herzog.
Segundo o jornal Haaretz, Israel deve aprovar hoje o plano para permitir o envio de ajuda aos moradores de Gaza. O Gabinete de Segurança de Benjamin Netanyahu se reunirá hoje para votar a proposta feita por Blair e pelo próprio premiê. O plano permitirá a transferência de material de construção usado apenas pela ONU.
Entrega
Mais de duas semanas após o ataque israelense à flotilha humanitária no Mar Mediterrâneo, a ONU anunciou ontem que se encarregará da entrega do carregamento apreendido na operação. “A ONU obteve consentimento dos proprietários do carregamento dos três navios turcos para assumir a responsabilidade da carga e assegurar sua distribuição para Gaza com propósito humanitário”, declarou Robert Serry, coordenador da ONU para o Oriente Médio, durante pronunciamento no Conselho de Segurança. “A crise envolvendo a flotilha é o último sintoma de uma política fracassada”, alegou Serry. “A situação em Gaza é insustentável e a atual política é inaceitável e contraproducente, e exige uma estratégia diferente e mais positiva”, acrescentou.
TEERÂ PREPARA COMBOIO
O governo iraniano, inimigo declarado de Israel, anunciou ontem que enviará à Faixa de Gaza duas embarcações carregadas com ajuda humanitária coletada pela organização não governamental Crescente Vermelho. O primeiro navio partiu anteontem e será seguido por outro neste fim de semana. Segundo o jornal israelense Yedioth Ahronoth, o movimento xiita Hezbollah também organiza um barco com a ajuda da Síria.
Correio Braziliense
Nenhum comentário:
Postar um comentário