sábado, 7 de maio de 2011
CONVITE ATIVIDADE DAS MULHERES
CONVIDAMOS TODAS AS COMPANHEIRAS, MILITANTES DAS DIVERSAS FRENTES DOS
MOVIMENTOS SOCIAIS, PARA PARTICIPAR DE UMA PLENÁRIA DE MULHERES, COM A
PRESENÇA DA CAMARADA LIÈGE ROCHA, SECRETÁRIA NACIONAL DA QUESTÃO DA
MULHER E MEMBRO DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL.
AGUARDAMOS A PRESENÇA DE TODAS!!!!!!
DIA: 11/05 (QUARTA-FEIRA)
HORA: 15H
LOCAL: SEDE DO PCdoB (Av. Conselheiro Furtado, entre Alcindo Cacela e 15 de Março)
“O grau de emancipação das mulheres em uma sociedade
é o termômetro através do qual se mede a emancipação geral”.
Charler Fourrier
Maíra Nogueira
Secretária Estadual de Mulheres PCdoB/PA
(91) 83363361
MOVIMENTOS SOCIAIS, PARA PARTICIPAR DE UMA PLENÁRIA DE MULHERES, COM A
PRESENÇA DA CAMARADA LIÈGE ROCHA, SECRETÁRIA NACIONAL DA QUESTÃO DA
MULHER E MEMBRO DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL.
AGUARDAMOS A PRESENÇA DE TODAS!!!!!!
DIA: 11/05 (QUARTA-FEIRA)
HORA: 15H
LOCAL: SEDE DO PCdoB (Av. Conselheiro Furtado, entre Alcindo Cacela e 15 de Março)
“O grau de emancipação das mulheres em uma sociedade
é o termômetro através do qual se mede a emancipação geral”.
Charler Fourrier
Maíra Nogueira
Secretária Estadual de Mulheres PCdoB/PA
(91) 83363361
A execução de Bin Laden: uma vitória de Pirro
A “guerra contra o terror” não possui um inimigo homogêneo representado na figura de Bin Laden como quer fazer-nos acreditar os EUA. Existem diversos grupos que, por compartilharem alguns interesses comuns, estabeleceram alianças estratégicas. Como muitos já alertaram, não é possível carimbar como terror islâmico tudo aquilo que contesta a ocupação militar dos EUA naquela região. Quem será o próximo monstro a ser executado em nome da humanidade? ( Reginaldo Nasser e Marina Mattar Nasser)
Sobre a minha “morte”.
Por Paulo Fonteles Filho.
Ontem, 5 de maio, circulou pelas redes sociais que teriam me assassinado em um bar, junto à minha mulher, em Belém.
A coisa foi tão contundente que jornalistas, amigos, foram até a casa de minha mãe, no bairro do Telégrafo, confirmar se eu havia mesmo sido morto. Houve ligações para o Ciop e até o Secretário de Segurança Pública do Pará, Luís Fernandes, fora acordado de madrugada para confirmar o ocorrido.
E a notícia parece que continua circulando. O Vítor Haôr, jornalista marabaense acaba de me ligar neste momento, às 13:42, perguntando se a macabra notícia era verdadeira. Falei com ele e disse que estava bem, e vivíssimo da silva.
Na alta madrugada, quando dormia candidamente ao lado de minha mulher, irmãos e primos quase derrubaram a porta de meu apartamento e ao me avistarem, sonolento, disseram que eu tinha morrido. Quase morri mesmo, de susto.
O ocorrido poderia render boas gargalhadas, no futuro, se tal acontecimento não fosse de tanto mau-gosto e se a repercussão não tivesse chegado a tão longe: amigos em Macapá e até na distante Porto Alegre já estavam velando-nos.
Acontece que toda essa “papagaiada” tem endereço certo: continuar intimidando-nos.
Não apenas a mim, mas, sobretudo, o trabalho desenvolvido para desnudar os acontecimentos violentos praticados pelas forças de repressão da ditadura militar no combate ao movimento guerrilheiro do Araguaia.
Ontem, no dia de minha “morte”, passei toda a manhã e parte da tarde testemunhando num processo interno da Abin-Pa.
Tal processo versa, dentre outras coisas, sobre possíveis ocultações de cadáveres de desaparecidos políticos e destruição de documentos da ditadura por servidores da Abin-Pa. Tais servidores, Magno José Borges e Armando Souza Dias, são ex-militares, foram do Doi-Codi e atuaram na repressão à Guerrilha do Araguaia. Nos autos do processo quatro servidores da agência confirmam que ambos foram do famigerado Doi-Codi.
Um ex-mateiro daqueles sertões disse-me, à quinze dias atrás, que um tal de Capitão Magno, esse o nome verdadeiro, era quem cortava cabeças e mãos e estas eram enviadas à Belém, nos idos dos anos 70. Cabe dizer que Magno José Borges atualmente é vice-superintendente da Abin-Pa.
Essas denúncias não são novas.
Em 2001, como Vereador de Belém, fui a tribuna da Câmara Municipal tratar do assunto.
Em 2008, o “Diário do Pará”, através do jornalista Ismael Machado fez longa reportagem sobre o caso. Neste mesmo ano, representei ao Ministério Público Federal sobre a questão da Abin-Pa. Está tudo postado em meu blog sobre a chamada “A luta entre o velho e o novo na Abin”, em fevereiro deste ano de 2011.
Lá no Sul do Pará, em São Domingos do Araguaia, meus companheiros também foram acordados com a minha “morte”. Fico sabendo, através de contato telefônico, que no último sábado, 30 de Abril, houve uma reunião de ex-soldados que estão abrindo o que sabem sobre a guerrilha com o representante da direção nacional do PC do B, como eu, no Grupo de Trabalho Tocantins, Sezostrys Alves da Costa em Marabá. E que no dia da reunião, uma caminhonete de vidro fumê, novamente, andou rondando a casa deste companheiro em atitude suspeita.
Sezostrys diz, ainda, que mais pessoas estariam recebendo telefonemas anônimos.
O fato é que mais de dez pessoas estão sob ameaças das viúvas da ditadura militar.
Acontece que desde junho do ano passado temos denunciado a questão.
Tais ameaças já foram informadas ao Ministério da Defesa, ao Ministério da Justiça, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, através da Comissão de Mortos e Desaparecidos e à Policia Federal. Isso sem falar que a própria OAB nacional, onde fizemos reunião semana passada, também informada sobre tais acontecimentos.
A imprensa paraense e nacional já tratou de repercutir o assunto e o PCdoB já fez até nota pedindo providências.
O problema é que até agora nada aconteceu para apurar as coisas, nada, absolutamente nada.
O que causa espécie é que estamos participando de uma investigação federal, no estado democrático de direito, “por dentro” das instituições republicanas e as mesmas instituições, que dizem defender radicalmente à abertura dos arquivos e o achamento dos despojos de desaparecidos políticos, nada fazem para proteger-nos e, por fim, desbaratar os últimos bastiões da repressão política do país.
Se alguma coisa nos acontecer à responsabilidade deve ser, também, imputada à manifesta letargia com que o aparato estatal brasileiro têm tratado as denúncias, que há muito temos feito, sobre as ameaças aos trabalhos de descortinar nossos anos-de-chumbo.
Ontem, 5 de maio, circulou pelas redes sociais que teriam me assassinado em um bar, junto à minha mulher, em Belém.
A coisa foi tão contundente que jornalistas, amigos, foram até a casa de minha mãe, no bairro do Telégrafo, confirmar se eu havia mesmo sido morto. Houve ligações para o Ciop e até o Secretário de Segurança Pública do Pará, Luís Fernandes, fora acordado de madrugada para confirmar o ocorrido.
E a notícia parece que continua circulando. O Vítor Haôr, jornalista marabaense acaba de me ligar neste momento, às 13:42, perguntando se a macabra notícia era verdadeira. Falei com ele e disse que estava bem, e vivíssimo da silva.
Na alta madrugada, quando dormia candidamente ao lado de minha mulher, irmãos e primos quase derrubaram a porta de meu apartamento e ao me avistarem, sonolento, disseram que eu tinha morrido. Quase morri mesmo, de susto.
O ocorrido poderia render boas gargalhadas, no futuro, se tal acontecimento não fosse de tanto mau-gosto e se a repercussão não tivesse chegado a tão longe: amigos em Macapá e até na distante Porto Alegre já estavam velando-nos.
Acontece que toda essa “papagaiada” tem endereço certo: continuar intimidando-nos.
Não apenas a mim, mas, sobretudo, o trabalho desenvolvido para desnudar os acontecimentos violentos praticados pelas forças de repressão da ditadura militar no combate ao movimento guerrilheiro do Araguaia.
Ontem, no dia de minha “morte”, passei toda a manhã e parte da tarde testemunhando num processo interno da Abin-Pa.
Tal processo versa, dentre outras coisas, sobre possíveis ocultações de cadáveres de desaparecidos políticos e destruição de documentos da ditadura por servidores da Abin-Pa. Tais servidores, Magno José Borges e Armando Souza Dias, são ex-militares, foram do Doi-Codi e atuaram na repressão à Guerrilha do Araguaia. Nos autos do processo quatro servidores da agência confirmam que ambos foram do famigerado Doi-Codi.
Um ex-mateiro daqueles sertões disse-me, à quinze dias atrás, que um tal de Capitão Magno, esse o nome verdadeiro, era quem cortava cabeças e mãos e estas eram enviadas à Belém, nos idos dos anos 70. Cabe dizer que Magno José Borges atualmente é vice-superintendente da Abin-Pa.
Essas denúncias não são novas.
Em 2001, como Vereador de Belém, fui a tribuna da Câmara Municipal tratar do assunto.
Em 2008, o “Diário do Pará”, através do jornalista Ismael Machado fez longa reportagem sobre o caso. Neste mesmo ano, representei ao Ministério Público Federal sobre a questão da Abin-Pa. Está tudo postado em meu blog sobre a chamada “A luta entre o velho e o novo na Abin”, em fevereiro deste ano de 2011.
Lá no Sul do Pará, em São Domingos do Araguaia, meus companheiros também foram acordados com a minha “morte”. Fico sabendo, através de contato telefônico, que no último sábado, 30 de Abril, houve uma reunião de ex-soldados que estão abrindo o que sabem sobre a guerrilha com o representante da direção nacional do PC do B, como eu, no Grupo de Trabalho Tocantins, Sezostrys Alves da Costa em Marabá. E que no dia da reunião, uma caminhonete de vidro fumê, novamente, andou rondando a casa deste companheiro em atitude suspeita.
Sezostrys diz, ainda, que mais pessoas estariam recebendo telefonemas anônimos.
O fato é que mais de dez pessoas estão sob ameaças das viúvas da ditadura militar.
Acontece que desde junho do ano passado temos denunciado a questão.
Tais ameaças já foram informadas ao Ministério da Defesa, ao Ministério da Justiça, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, através da Comissão de Mortos e Desaparecidos e à Policia Federal. Isso sem falar que a própria OAB nacional, onde fizemos reunião semana passada, também informada sobre tais acontecimentos.
A imprensa paraense e nacional já tratou de repercutir o assunto e o PCdoB já fez até nota pedindo providências.
O problema é que até agora nada aconteceu para apurar as coisas, nada, absolutamente nada.
O que causa espécie é que estamos participando de uma investigação federal, no estado democrático de direito, “por dentro” das instituições republicanas e as mesmas instituições, que dizem defender radicalmente à abertura dos arquivos e o achamento dos despojos de desaparecidos políticos, nada fazem para proteger-nos e, por fim, desbaratar os últimos bastiões da repressão política do país.
Se alguma coisa nos acontecer à responsabilidade deve ser, também, imputada à manifesta letargia com que o aparato estatal brasileiro têm tratado as denúncias, que há muito temos feito, sobre as ameaças aos trabalhos de descortinar nossos anos-de-chumbo.
Inflação continua alta, mas governo acredita que pior já passou
Aumento de preços no ano atinge metade do limite máximo admitido em 2011 pelo governo e, em doze meses, supera o teto. Mas equipe econômica aposta que preços vão subir em ritmo normal a partir de agora e comemora: não 'derrubou economia', como queria o 'mercado', e mantém Brasil com 'excelentes perspectivas'. Situação sob controle abre espaço para agenda política da gestão Dilma Rousseff.
A inflação de abril foi de 0,77 %, informou nesta sexta-feira (6/05) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos quatro primeiros meses do ano, soma 3,2%, metade do valor máximo que o governo aceita em 2011 (6,5%). Em doze meses, supera a meta (6,51%). Para impedir que os adversários políticos tirem proveito do tema mais delicado do início da gestão Dilma Rousseff, o discurso oficial repete que o governo fará tudo para controlar os preços. Em público e nos bastidores, no entanto, o governo começa a dar sinais de quem acha que o pior já passou. E com motivos para ser comemorado. O país continua crescendo. E, no fim no processo de combater a pressão inflacionária artual, terá juros menores do que o “mercado” queria, facilitando o plano de derrubá-los até 2014.
O sinal mais claro de confiança emitido pelo governo até agora partiu do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini. Na véspera do anúncio do IBGE, ele foi a uma audiência pública no Congresso e disparou: “em maio, vai cair bem a inflação” e “o cidadão comum vai sentir a inflação mais baixa ao longo do ano”.
Segundo Tombini, a partir de junho ou julho, a inflação vai subir de 0,35% a 0,40% ao mês, patamar que não se verifica desde setembro e projeta índice anual de 4,5%. Esta é a meta que o governo se propõe a perseguir todos os anos mas que, em 2011, foi abandonada. Na visão da presidenta Dilma e sua equipe, buscá-la exigiria derrubar a economia de tal forma que demoraria para reerguê-la, e a um alto custo. Só em 2012, é que o alvo de 4,5% voltará. (Carta Capital- André Barrocal)
A inflação de abril foi de 0,77 %, informou nesta sexta-feira (6/05) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos quatro primeiros meses do ano, soma 3,2%, metade do valor máximo que o governo aceita em 2011 (6,5%). Em doze meses, supera a meta (6,51%). Para impedir que os adversários políticos tirem proveito do tema mais delicado do início da gestão Dilma Rousseff, o discurso oficial repete que o governo fará tudo para controlar os preços. Em público e nos bastidores, no entanto, o governo começa a dar sinais de quem acha que o pior já passou. E com motivos para ser comemorado. O país continua crescendo. E, no fim no processo de combater a pressão inflacionária artual, terá juros menores do que o “mercado” queria, facilitando o plano de derrubá-los até 2014.
O sinal mais claro de confiança emitido pelo governo até agora partiu do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini. Na véspera do anúncio do IBGE, ele foi a uma audiência pública no Congresso e disparou: “em maio, vai cair bem a inflação” e “o cidadão comum vai sentir a inflação mais baixa ao longo do ano”.
Segundo Tombini, a partir de junho ou julho, a inflação vai subir de 0,35% a 0,40% ao mês, patamar que não se verifica desde setembro e projeta índice anual de 4,5%. Esta é a meta que o governo se propõe a perseguir todos os anos mas que, em 2011, foi abandonada. Na visão da presidenta Dilma e sua equipe, buscá-la exigiria derrubar a economia de tal forma que demoraria para reerguê-la, e a um alto custo. Só em 2012, é que o alvo de 4,5% voltará. (Carta Capital- André Barrocal)
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Duciomar quer privatizar serviços, de novo.
O Prefeito Duciomar Costa enviou à Câmara Municipal de Belém projeto que visa terceirizar (leia-se privatizar) inúmeros serviços públicos.Entre eles a operação e fiscalização de trânsito e o serviço de saneamento básico.Os debates devem acontecer nesta segunda-feira dia 09 de maio no plenário do parlamento municipal.
Esta é uma nova tentativa do prefeito pois o debate tinha vindo à baila no ano passado, contando com o repúdio de variados segmentos da sociedade civil.
Baseado na falida leitura neoliberal, o projeto é irresponsável por colocar nas mãos da iniciativa privada, atividades essenciais para a qualidade de vida da população como é o caso do saneamento básico.Obviamente que nem todas as atividades devem ficar sob a responsabilidade estatal mas em questões essenciais o poder público pode e deve assumir, para assegurar a qualidade dos serviços e o controle social.
Se Duciomar Costa não se sente responsável e competente o suficiente para gerir nem a saúde, nem o saneamento básico, peça para sair.
Esta é uma nova tentativa do prefeito pois o debate tinha vindo à baila no ano passado, contando com o repúdio de variados segmentos da sociedade civil.
Baseado na falida leitura neoliberal, o projeto é irresponsável por colocar nas mãos da iniciativa privada, atividades essenciais para a qualidade de vida da população como é o caso do saneamento básico.Obviamente que nem todas as atividades devem ficar sob a responsabilidade estatal mas em questões essenciais o poder público pode e deve assumir, para assegurar a qualidade dos serviços e o controle social.
Se Duciomar Costa não se sente responsável e competente o suficiente para gerir nem a saúde, nem o saneamento básico, peça para sair.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
O crescimento da internet no Brasil
Alguém consegue imaginar um Brasil onde 70% da população tenha acesso à internet? O que acontecerá com os grandes meios de comunicação?
Número de usuários de internet no Brasil cresce 13,9% em um ano e chega a 43,2 milhões
O total de usuários ativos de internet chegou a 43,2 milhões em março de 2011, o que significou uma evolução de 4,4% na comparação com o mês anterior, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) divulgada nesta quarta-feira (4/5). Em relação aos 37,9 milhões de usuários ativos de março de 2010, o aumento foi de 13,9%. (Blog do Planalto)
Número de usuários de internet no Brasil cresce 13,9% em um ano e chega a 43,2 milhões
O total de usuários ativos de internet chegou a 43,2 milhões em março de 2011, o que significou uma evolução de 4,4% na comparação com o mês anterior, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) divulgada nesta quarta-feira (4/5). Em relação aos 37,9 milhões de usuários ativos de março de 2010, o aumento foi de 13,9%. (Blog do Planalto)
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Barbárie e estupidez jornalística no noticiário sobre Osama
Imaginem vocês se um pequeno operativo do exército cubano entrasse em Miami e atacasse a casa onde vive Posada Carriles, o terrorista responsável pela explosão de várias bombas em hotéis cubanos e pela derrubada de um avião que matou 73 pessoas. Imagine que esse operativo assassinasse o tal terrorista em terras estadunidenses. Que lhes parece que aconteceria?
O mundo inteiro se levantaria em uníssono condenado o ataque. Haveria especialistas em direito internacional alegando que um país não pode adentrar com um grupo de militares em outro país livre, que isso se configura em quebra da soberania, ou ato de guerra. Possivelmente Cuba seria retaliada e, com certeza, invadida por tropas estadunidenses por ter cometido o crime de invasão. Seria um escândalo internacional e os jornalistas de todo mundo anunciariam a notícia como um crime bárbaro e sem justificativa.
Mas, como foi os Estados Unidos que entrou no Paquistão, isso parece coisa muito natural. Nenhuma palavra sobre quebra de soberania, sobre invasão ilegal, sobre o absurdo de um assassinato. Pelo que se sabe, até mesmo os mais sanguinários carrascos nazistas foram julgados. Osama não. Foi assassinato e o Prêmio Nobel da Paz inaugurou mais uma novidade: o crime de vingança agora é legal. Pressuposto perigoso demais nestes tempos em que os EUA são a polícia do mundo.
Agora imagine mais uma coisa insólita. O governo elege um inimigo número um, caça esse inimigo por uma década, faz dele a própria imagem do demônio, evitando dizer, é claro, que foi um demônio criado pelo próprio serviço secreto estadunidense. Aí, um belo dia, seus soldados aguerridos encontram esse homem, com toda a sede de vingança que lhes foi incutida. E esses soldados matam o “demônio”. Então, por respeito, eles realizam todos os preceitos da religião do “demônio”. Lavam o corpo, enrolam em um lençol branco e o jogam no mar. Ora, se era Osama o próprio mal encarnado, porque raios os soldados iriam respeitar sua religião? Que história mais sem pé e sem cabeça.
E, tendo encontrado o inimigo mais procurado, nenhuma foto do corpo? Nenhum vestígio? Ah, sim, um exame de DNA, feito pelos agentes da CIA. Bueno, acredite quem quiser.
O mais vexatório nisso tudo é ouvir os jornalistas de todo mundo repetindo a notícia sem que qualquer prova concreta seja apresentada. Acreditar na declaração de agentes da CIA é coisa muito pueril. Seria ingênuo se não se soubesse da profunda submissão e colonialismo do jornalismo mundial.
Olha, eu sei lá, mas o que vi ontem na televisão chegou às raias do absurdo. Sendo verdade ou mentira o que aconteceu, ambas as coisas são absolutamente impensáveis num mundo em que imperam o tal do “estado de direito”. Não há mais limites para o império. Definitivamente são tempos sombrios. E pelo que se vê, voltamos ao tempo do farwest, só que agora, o céu é o limite. Pelo menos para o império. Darth Vader é fichinha!(Artigo de Elaine Tavares, publicado no blog Palavras Insurgentes)
O mundo inteiro se levantaria em uníssono condenado o ataque. Haveria especialistas em direito internacional alegando que um país não pode adentrar com um grupo de militares em outro país livre, que isso se configura em quebra da soberania, ou ato de guerra. Possivelmente Cuba seria retaliada e, com certeza, invadida por tropas estadunidenses por ter cometido o crime de invasão. Seria um escândalo internacional e os jornalistas de todo mundo anunciariam a notícia como um crime bárbaro e sem justificativa.
Mas, como foi os Estados Unidos que entrou no Paquistão, isso parece coisa muito natural. Nenhuma palavra sobre quebra de soberania, sobre invasão ilegal, sobre o absurdo de um assassinato. Pelo que se sabe, até mesmo os mais sanguinários carrascos nazistas foram julgados. Osama não. Foi assassinato e o Prêmio Nobel da Paz inaugurou mais uma novidade: o crime de vingança agora é legal. Pressuposto perigoso demais nestes tempos em que os EUA são a polícia do mundo.
Agora imagine mais uma coisa insólita. O governo elege um inimigo número um, caça esse inimigo por uma década, faz dele a própria imagem do demônio, evitando dizer, é claro, que foi um demônio criado pelo próprio serviço secreto estadunidense. Aí, um belo dia, seus soldados aguerridos encontram esse homem, com toda a sede de vingança que lhes foi incutida. E esses soldados matam o “demônio”. Então, por respeito, eles realizam todos os preceitos da religião do “demônio”. Lavam o corpo, enrolam em um lençol branco e o jogam no mar. Ora, se era Osama o próprio mal encarnado, porque raios os soldados iriam respeitar sua religião? Que história mais sem pé e sem cabeça.
E, tendo encontrado o inimigo mais procurado, nenhuma foto do corpo? Nenhum vestígio? Ah, sim, um exame de DNA, feito pelos agentes da CIA. Bueno, acredite quem quiser.
O mais vexatório nisso tudo é ouvir os jornalistas de todo mundo repetindo a notícia sem que qualquer prova concreta seja apresentada. Acreditar na declaração de agentes da CIA é coisa muito pueril. Seria ingênuo se não se soubesse da profunda submissão e colonialismo do jornalismo mundial.
Olha, eu sei lá, mas o que vi ontem na televisão chegou às raias do absurdo. Sendo verdade ou mentira o que aconteceu, ambas as coisas são absolutamente impensáveis num mundo em que imperam o tal do “estado de direito”. Não há mais limites para o império. Definitivamente são tempos sombrios. E pelo que se vê, voltamos ao tempo do farwest, só que agora, o céu é o limite. Pelo menos para o império. Darth Vader é fichinha!(Artigo de Elaine Tavares, publicado no blog Palavras Insurgentes)
Realizado Iº Seminário Nacional de Saúde do PCdoB
O “I Seminário Nacional de Saúde”, realizado no auditório da sede nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) em São Paulo nos dias 29 e 30 de abril, reuniu especialistas das diversas áreas do setor. Durante os dois dias, médicos, gestores, enfermeiros e farmacêuticos voltaram sua atenção aos entraves na construção de um sistema capaz de melhor atender as necessidades da população, discutindo toda a estrutura sanitária nacional e levantando os problemas, que vão desde a formação ao acesso dos pacientes, e passam pelo embate entre financiamento e gestão.
(Por Lieli Loures e Osvaldo Bertolino)
(Por Lieli Loures e Osvaldo Bertolino)
Serra contra o Mercosul: o auge das direitas loucas na América Latina
Serra propõe substituir o Mercosul e as demais alianças regionais por tratados de livre comércio. A retirada política do Brasil significaria um decisivo aumento da influência dos EUA na América Latina, abrindo o caminho para suas estratégias de desestabilização e conquista. No esquema Serra, sem a rede protetora de aproximações e acordos políticos, econômicos e culturais, o Brasil teria só um caminho em sua política comercial: o da competição selvagem apoiada por salários e impostos reduzidos, na miséria crescente do grosso de sua população, no apequenamento do Estado e na expansão das estruturas repressivas para manter a ordem social e política. (de Jorge Beinstein no Portal da Carta Maior)
terça-feira, 3 de maio de 2011
Sessão solene
Nesta segunda feira (02) foi mais um dia de comemorações para o PCdoB, a Assembléia Legislativa do estado do Pará realizou sessão solene em homenagem aos 89 anos de fundação do Partido Comunista do Brasil, PCdoB. A sessão foi uma solicitação do deputado Estadual Cassio Andrade (PSB), que citou a participação do partido na construção de um novo país, e como um dos grandes arquitetos da vinda da Copa do mundo de Futebol de 2014 e das olimpíadas de 2016 para o Brasil.
Estiveram presente vários militantes comunistas, além da presença dos deputados: Carlos Bordalo (PT), Gabriel Guerreiro (PV), Edmilson Rodrigues (PSOL), Manoel Pioneiro (PSDB), deputados Celso Sabino (PR) e Airton Faleiro (PT), que foram prestigiar a festa de 89 anos de vida do PCdoB.
Parabéns a todos que construíram e que ainda constroem o Partido Comunista do Brasil.
Um, dois, três, quatro, cinco mil e viva ao partido comunista do Brasil.
domingo, 1 de maio de 2011
O PCdoB e a Reforma Política
O PCdoB e a Reforma Política
No final da reunião da Comissão Política nesta quinta-feira (28),em Brasília, o PCdoB divulgou nota sobre a reforma política que está sendo discutida no Congresso Nacional. No texto, os comunistas reafirmam o seu propósito de luta “em defesa da liberdade de escolha do eleitor e da liberdade partidária: pela adoção da lista preordenada, do financiamento público exclusivo de campanha e contra a extinção das coligações proporcionais”.
Leia a íntegra da Nota:
O Congresso Nacional voltou a tratar da reforma política. Comissões especiais já funcionam na Câmara dos Deputados e no Senado para organizar os temas a serem tratados e as sugestões de alterações. Nesta nota, o PCdoB expressa sua opinião sobre a reforma política.
Essa reforma tem sido um assunto relevante e recorrente na pauta da sociedade brasileira, refletindo a necessidade de aperfeiçoar nosso sistema político, mas que, até agora e infelizmente, ainda não foi possível concretizar. A última tentativa de aprovação da reforma ocorreu em 2007, mas a votação resultou inconclusa.
Pesaram para essa frustração o fato de que, para algumas forças políticas, a oportunidade de aperfeiçoar o sistema político é encarada como uma maneira de estabelecer regras eleitorais que as beneficiem diretamente.
O PCdoB não pensa assim. Nosso partido considera que uma reforma política só se justifica na medida em que amplie a liberdade partidária e o leque de opções ideológicas e políticas disponíveis à escolha do eleitor. Vale dizer, uma reforma que aprofunde a democracia enquanto modo de governar com a participação mais abrangente possível do povo e de respeito à representatividade das minorias.
Listas preordenadas e financiamento público
O centro do atual processo de reforma volta a ser mais uma vez o sistema eleitoral do voto proporcional e a forma de seu financiamento. Desta vez, o debate sobre a substituição da atual lista partidária pós-ordenada deve se polarizar entre aqueles que, como nós, defendem o pluripartidarismo proporcional com a adoção da lista preordenada e os que advogam o chamado “distritão”, que restabelece o voto majoritário para eleição de parlamentares, ou algum outro sistema derivado dele. Essa polarização vem se firmando em decorrência de um consenso cada vez maior de que as opções de sistema distrital – o distrital puro ou o distrital misto – estão inviabilizados, dada a impossibilidade de dividir o país em distritos.
A nova opção do chamado “distritão”, na verdade, não passa de um retorno ao sistema de voto majoritário vigente até a década de 1960, que privilegia personalidades que, graças ao apoio do poder econômico ou de máquinas governamentais, alcançam grandes volumes de votos. Essa é uma opção que marginaliza o papel dos partidos, que passam a ser um aglomerado de personalidades e seus projetos individuais.
Partidos são as instituições que melhor organizam e fornecem coerência às demandas e às forças políticas em sociedades crescentemente complexas, sozinhos ou em alianças. No entanto, o que também é bom, eles estarão sempre limitados pela quantidade de votos – de representação – que conseguem conquistar. Por isso defendemos o sistema eleitoral da lista preordenada, que além de fortalecer a figura do partido, simplifica a tarefa do eleitor em distinguir as propostas políticas e o controle posterior da ação parlamentar dos representantes da legenda em que votou.
A lista preordenada é a lista transparente por excelência. Ao contrário da atual lista pós-ordenada pelo eleitor, na preordenada é fácil saber quais serão os prováveis eleitos. Na lista atual, o eleitor pode escolher em quem votar, mas geralmente, não elege o que escolheu. A preordenada também é vantajosa ao eliminar a enorme quantidade de campanhas eleitorais individuais em busca de uma boa colocação na lista.
Por fim, a opção da lista preordenada é a que melhor se adéqua ao financiamento público e exclusivo de campanha. Esta é outra mudança que defendemos com grande convicção. A substituição do atual sistema financiamento exclusivamente privado às campanhas eleitorais concederá à competição eleitoral uma muito melhor igualdade de condições entre os que disputam o voto do eleitor, aumentando a chance de que o cidadão tenha acesso a uma maior quantidade e variedade de propostas políticas. Ao eliminar o financiamento privado, também estaremos eliminando a maior fonte de corrupção nas eleições e no exercício de cargos públicos. Assim, defendemos que o financiamento público deve ser aplicado às campanhas eleitorais.
Dessa maneira, o PCdoB tem compromisso com essa reforma política e estará empenhado por meio de seus representantes na Câmara e no Senado para que ela gere mais democracia, mais liberdade partidária, mais opções de escolha para o eleitorado e mais facilidade de controle dos legisladores eleitos.
Queremos saudar, assim, as deliberações da comissão especial do Senado, que aprovou a sugestão de adotar a lista preordenada e o financiamento público e exclusivo de campanha.
Entretanto, não desconhecemos as dificuldades que essas propostas terão de se concretizar, e nem descuidamos da possibilidade de a reforma vir a servir apenas para adoção de medidas que sejam contrárias à ampliação da liberdade dos partidos e dos eleitores.
O casuísmo do fim das coligações
Nesse sentido, chamamos a atenção para a possibilidade de que todo esse processo seja paralisado pela ação dos grandes partidos, vindo a resultar apenas, por exemplo, na proibição da coligação proporcional. Esta proibição vem sendo defendida por alguns setores da sociedade civil e, em especial, pelos grandes partidos. Reclamam que a coligação distorceria o resultado do voto do eleitor, que seria desinformado sobre as consequências de seu voto. Não concordamos com essa crítica.
Na realidade do presente sistema político-eleitoral, as coligações são direito democrático dos partidos políticos. Barrar a reforma do atual sistema e pretender apenas a proibição das coligações seria um casuísmo intempestivo.
As coligações geram listas públicas, em que a informação sobre todos os partidos que a compõem, e os seus respectivos candidatos, é divulgada de forma obrigatória em todas as peças da propaganda eleitoral, permitindo ao eleitor médio informação suficiente sobre as consequências de seu voto. A presumida desinformação do eleitor contida na crítica à coligação tem mais a ver com a visão elitista sobre a suposta “incapacidade” do eleitor do que com a realidade.
As coligações são importantes para a eleição de prefeitos e, principalmente, vereadores nos pequenos e médios municípios brasileiros, onde poucos partidos alcançam o cociente eleitoral para as Câmaras Municipais.
Mesmo se adotada a lista preordenada, defendemos que se mantenha ainda a liberdade da coligação, dada a transparência para o eleitor. Há exemplos no mundo, como é o caso de Portugal, em que os dois institutos coexistem. Não sendo a coligação obrigatória, mas apenas uma livre decisão de cada partido, não há sentido em proibi-la. Basta que aqueles partidos que não a aceitam se neguem a delas participarem. A coligação faz parte do repertório de instrumentos dos partidos, que são livres para atuarem sozinhos ou em aliança para alcançarem seus objetivos de representação. Elas integram a liberdade de ação partidária garantida como direito fundamental em nossa Constituição.
Ressalte-se, ainda, que o fim das coligações, combinado com a manutenção do cociente eleitoral, ampliará a quantidade de votos descartados quando do cálculo de eleitos, implicando a não representação de largos contingentes da sociedade. Ou seja, o fim das coligações – em um país extenso, complexo e desigual – aumentará a distância entre o sistema institucional e o povo, afetando a legitimidade dos representantes. Esta reflexão fica ainda mais nítida quando lembramos que o país possui mais de 5.500 municípios, de modo que o fim das coligações atingirá inclusive parlamentares eleitos por partidos hoje tidos como grandes – intensificando os efeitos negativos da medida.
O fim da coligação decorre do entendimento dos grandes partidos de que, sem ela, eles elegerão mais parlamentares, eliminando de forma artificial e autoritária a livre vontade dos partidos de formarem alianças para alcançarem seu legítimo objetivo de crescerem na representação do eleitorado. A pretensão é congelar a atual correlação de forças, impedindo a diversidade partidária e a oxigenação da política. O que seria de pequenos partidos do passado que tiveram, graças às coligações, a oportunidade de crescer e podem, agora, governar o Brasil?
Entendemos que a reforma política deve servir para dar mais e melhores opções de escolha e de controle aos eleitores sobre seus representantes. E não para restringir essas opções ou para favorecer, artificialmente, o congelamento do atual quadro partidário em nosso país.
Brasília, 28 de abril de 2011
A Comissão Política Nacional do PCdoB
No final da reunião da Comissão Política nesta quinta-feira (28),em Brasília, o PCdoB divulgou nota sobre a reforma política que está sendo discutida no Congresso Nacional. No texto, os comunistas reafirmam o seu propósito de luta “em defesa da liberdade de escolha do eleitor e da liberdade partidária: pela adoção da lista preordenada, do financiamento público exclusivo de campanha e contra a extinção das coligações proporcionais”.
Leia a íntegra da Nota:
O Congresso Nacional voltou a tratar da reforma política. Comissões especiais já funcionam na Câmara dos Deputados e no Senado para organizar os temas a serem tratados e as sugestões de alterações. Nesta nota, o PCdoB expressa sua opinião sobre a reforma política.
Essa reforma tem sido um assunto relevante e recorrente na pauta da sociedade brasileira, refletindo a necessidade de aperfeiçoar nosso sistema político, mas que, até agora e infelizmente, ainda não foi possível concretizar. A última tentativa de aprovação da reforma ocorreu em 2007, mas a votação resultou inconclusa.
Pesaram para essa frustração o fato de que, para algumas forças políticas, a oportunidade de aperfeiçoar o sistema político é encarada como uma maneira de estabelecer regras eleitorais que as beneficiem diretamente.
O PCdoB não pensa assim. Nosso partido considera que uma reforma política só se justifica na medida em que amplie a liberdade partidária e o leque de opções ideológicas e políticas disponíveis à escolha do eleitor. Vale dizer, uma reforma que aprofunde a democracia enquanto modo de governar com a participação mais abrangente possível do povo e de respeito à representatividade das minorias.
Listas preordenadas e financiamento público
O centro do atual processo de reforma volta a ser mais uma vez o sistema eleitoral do voto proporcional e a forma de seu financiamento. Desta vez, o debate sobre a substituição da atual lista partidária pós-ordenada deve se polarizar entre aqueles que, como nós, defendem o pluripartidarismo proporcional com a adoção da lista preordenada e os que advogam o chamado “distritão”, que restabelece o voto majoritário para eleição de parlamentares, ou algum outro sistema derivado dele. Essa polarização vem se firmando em decorrência de um consenso cada vez maior de que as opções de sistema distrital – o distrital puro ou o distrital misto – estão inviabilizados, dada a impossibilidade de dividir o país em distritos.
A nova opção do chamado “distritão”, na verdade, não passa de um retorno ao sistema de voto majoritário vigente até a década de 1960, que privilegia personalidades que, graças ao apoio do poder econômico ou de máquinas governamentais, alcançam grandes volumes de votos. Essa é uma opção que marginaliza o papel dos partidos, que passam a ser um aglomerado de personalidades e seus projetos individuais.
Partidos são as instituições que melhor organizam e fornecem coerência às demandas e às forças políticas em sociedades crescentemente complexas, sozinhos ou em alianças. No entanto, o que também é bom, eles estarão sempre limitados pela quantidade de votos – de representação – que conseguem conquistar. Por isso defendemos o sistema eleitoral da lista preordenada, que além de fortalecer a figura do partido, simplifica a tarefa do eleitor em distinguir as propostas políticas e o controle posterior da ação parlamentar dos representantes da legenda em que votou.
A lista preordenada é a lista transparente por excelência. Ao contrário da atual lista pós-ordenada pelo eleitor, na preordenada é fácil saber quais serão os prováveis eleitos. Na lista atual, o eleitor pode escolher em quem votar, mas geralmente, não elege o que escolheu. A preordenada também é vantajosa ao eliminar a enorme quantidade de campanhas eleitorais individuais em busca de uma boa colocação na lista.
Por fim, a opção da lista preordenada é a que melhor se adéqua ao financiamento público e exclusivo de campanha. Esta é outra mudança que defendemos com grande convicção. A substituição do atual sistema financiamento exclusivamente privado às campanhas eleitorais concederá à competição eleitoral uma muito melhor igualdade de condições entre os que disputam o voto do eleitor, aumentando a chance de que o cidadão tenha acesso a uma maior quantidade e variedade de propostas políticas. Ao eliminar o financiamento privado, também estaremos eliminando a maior fonte de corrupção nas eleições e no exercício de cargos públicos. Assim, defendemos que o financiamento público deve ser aplicado às campanhas eleitorais.
Dessa maneira, o PCdoB tem compromisso com essa reforma política e estará empenhado por meio de seus representantes na Câmara e no Senado para que ela gere mais democracia, mais liberdade partidária, mais opções de escolha para o eleitorado e mais facilidade de controle dos legisladores eleitos.
Queremos saudar, assim, as deliberações da comissão especial do Senado, que aprovou a sugestão de adotar a lista preordenada e o financiamento público e exclusivo de campanha.
Entretanto, não desconhecemos as dificuldades que essas propostas terão de se concretizar, e nem descuidamos da possibilidade de a reforma vir a servir apenas para adoção de medidas que sejam contrárias à ampliação da liberdade dos partidos e dos eleitores.
O casuísmo do fim das coligações
Nesse sentido, chamamos a atenção para a possibilidade de que todo esse processo seja paralisado pela ação dos grandes partidos, vindo a resultar apenas, por exemplo, na proibição da coligação proporcional. Esta proibição vem sendo defendida por alguns setores da sociedade civil e, em especial, pelos grandes partidos. Reclamam que a coligação distorceria o resultado do voto do eleitor, que seria desinformado sobre as consequências de seu voto. Não concordamos com essa crítica.
Na realidade do presente sistema político-eleitoral, as coligações são direito democrático dos partidos políticos. Barrar a reforma do atual sistema e pretender apenas a proibição das coligações seria um casuísmo intempestivo.
As coligações geram listas públicas, em que a informação sobre todos os partidos que a compõem, e os seus respectivos candidatos, é divulgada de forma obrigatória em todas as peças da propaganda eleitoral, permitindo ao eleitor médio informação suficiente sobre as consequências de seu voto. A presumida desinformação do eleitor contida na crítica à coligação tem mais a ver com a visão elitista sobre a suposta “incapacidade” do eleitor do que com a realidade.
As coligações são importantes para a eleição de prefeitos e, principalmente, vereadores nos pequenos e médios municípios brasileiros, onde poucos partidos alcançam o cociente eleitoral para as Câmaras Municipais.
Mesmo se adotada a lista preordenada, defendemos que se mantenha ainda a liberdade da coligação, dada a transparência para o eleitor. Há exemplos no mundo, como é o caso de Portugal, em que os dois institutos coexistem. Não sendo a coligação obrigatória, mas apenas uma livre decisão de cada partido, não há sentido em proibi-la. Basta que aqueles partidos que não a aceitam se neguem a delas participarem. A coligação faz parte do repertório de instrumentos dos partidos, que são livres para atuarem sozinhos ou em aliança para alcançarem seus objetivos de representação. Elas integram a liberdade de ação partidária garantida como direito fundamental em nossa Constituição.
Ressalte-se, ainda, que o fim das coligações, combinado com a manutenção do cociente eleitoral, ampliará a quantidade de votos descartados quando do cálculo de eleitos, implicando a não representação de largos contingentes da sociedade. Ou seja, o fim das coligações – em um país extenso, complexo e desigual – aumentará a distância entre o sistema institucional e o povo, afetando a legitimidade dos representantes. Esta reflexão fica ainda mais nítida quando lembramos que o país possui mais de 5.500 municípios, de modo que o fim das coligações atingirá inclusive parlamentares eleitos por partidos hoje tidos como grandes – intensificando os efeitos negativos da medida.
O fim da coligação decorre do entendimento dos grandes partidos de que, sem ela, eles elegerão mais parlamentares, eliminando de forma artificial e autoritária a livre vontade dos partidos de formarem alianças para alcançarem seu legítimo objetivo de crescerem na representação do eleitorado. A pretensão é congelar a atual correlação de forças, impedindo a diversidade partidária e a oxigenação da política. O que seria de pequenos partidos do passado que tiveram, graças às coligações, a oportunidade de crescer e podem, agora, governar o Brasil?
Entendemos que a reforma política deve servir para dar mais e melhores opções de escolha e de controle aos eleitores sobre seus representantes. E não para restringir essas opções ou para favorecer, artificialmente, o congelamento do atual quadro partidário em nosso país.
Brasília, 28 de abril de 2011
A Comissão Política Nacional do PCdoB
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Fundada a Federação Municipal de Associações de Moradores
Hoje, dia 29 de abril, no Auditório da Superintendência do Patrimônio da União, foi fundada a Federação Municipal de Associações de Moradores - FECAMB. O evento teve a participação de 56 entidades comunitárias de todos os distritos e bairros de Belém.
Foi realizado debate sobre a necessidade a importância e os objetivos da entidade de aglutinar as centenas de entidades de moradores da capital em torno de uma plataforma de lutas. Em seguida foi lido e aprovado os Estatutos da entidade e eleita a diretoria de 23 membros, por unanimidade, que será presidida pelo líder comunitário Roberdan Carvalho, do bairro do Guamá.
Foi realizado debate sobre a necessidade a importância e os objetivos da entidade de aglutinar as centenas de entidades de moradores da capital em torno de uma plataforma de lutas. Em seguida foi lido e aprovado os Estatutos da entidade e eleita a diretoria de 23 membros, por unanimidade, que será presidida pelo líder comunitário Roberdan Carvalho, do bairro do Guamá.
1º de maio - dia de luta dos trabalhadores
Dia 1º de maio terá manifestação unificada das Centrais Sindicais. Ponto de concentração na Praça do Operário a partir de 9 horas da manhã. E caminhada até a Praça da República.
quarta-feira, 27 de abril de 2011
'Conselhão' volta com promessa de Dilma de 'valorizá-lo' e sem PT
Criado no governo Lula, Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social faz primeira reunião na gestão Dilma Rousseff sob nova direção: sai PT, entra PMDB. Mas presidenta promete 'valorizá-lo' e discutir políticas públicas com o grupo. A reportagem é de André Barrocal.
Criado em 2003 pelo ex-presidente Lula com órgão de consulta, o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social realizou nesta terça-feira (26/04) sua primeira reunião do governo Dilma Rousseff com a promessa presidencial de que o espaço será valorizado e chamado a discutir políticas públicas. Ao reativá-lo, Dilma transferiu a tutela do Conselhão, que desde o início esteve vinculado ligado à área política do Planalto mas, agora, vincula-se ao ministério encarregado de pensar o Brasil no longo prazo.
A mudança era planejada por Dilma desde a campanha eleitoral. Na visão dela, faz sentido que um grupo que ajuda a refletir sobre o Brasil fique na estrutura da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, cuja missão é exatamente olhar para frente. “Não vejo nenhum inconveniente exatamente por isso”, disse o cientista político Murilo Aragão, que é membro do Conselhão.
Mas para o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique, que é do Conselho, a alteração vai enfraquecer o grupo. Segundo o sindicalista, o órgão pertencia a um ministério, a Secretaria de Relações Institucionais (SRI), com assento na coordenação do governo, seleção de ministros que se reúne toda a semana com Dilma (como já era com o ex-presidente Lula) para discutir as questões mais importantes. A Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), nova tutora do Conselhão, não faz parte da coordenação.
A CUT fez um abaixo-assinado, enviado à presidenta, defendendo que o Conselho ficasse onde estava. Conseguiu a adesão de 40, dos 90 conselheiros. Em vão.
Já o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, igualmente do Conselho, considera que a troca de subordinação não afetará em nada o trabalho do grupo, já que, no fim da contas, que dirige o órgão é a própria presidenta.
Para além da visão técnica sobre a função do Conselho, o debate sobre seu controle foi uma queda de braço entre PT e PMDB. O primeiro comanda a SRI e o segundo, a SAE. A transferência de comando foi feita por decreto de Dilma assinado na segunda-feira (25/04).
O ministro-chefe da SAE, Moreira Franco, já havia tentado encorpar sua secretaria trocando o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcio Pochmann. Embora o Ipea pertença à estrutura de Moreira Franco, Pochmann está no cargo desde o governo Lula, é ligado ao PT e age com independência. Quando percebeu os planos de Moreira, em notícias de jornais, Dilma mandou um recado ao ministro: Pochmann ficaria onde está. ( Agência Brasil)
O XII Plano quinquenal chinês: adeus a “Chimérica”
A Assembleia Popular Nacional da China aprovou o XII Plano Quinquenal. Com suas novas linhas diretrizes, dentro de cinco anos a República Popular da China pretende ser mais verde e mais social, igualitária, urbana e educada. O plano propõe a despedida da “Chimérica”, a assombrosa interdependência econômica entre a China e os Estados Unidos. Os chineses querem, em um futuro próximo, exportar melhores produtos, produtos de alta qualidade, e, para isso, estão investindo massivamente em educação, na pesquisa tecnológica em suas indústrias estratégicas e na importação de tecnologia. (Michael R. Krätke – SinPermiso)
Uma mesa para nove bilhões
A urgência de “fazer algo” se intensifica, especialmente no mundo em desenvolvimento, onde entre 30% e 80% da renda é gasta com comida, o que evidencia a extrema vulnerabilidade aos preços altos. Ali vive a maior parte dos dois bilhões de subnutridos e um bilhão dos famintos de hoje. E também ali a insegurança alimentar é moeda corrente. Os analistas preveem que, até 2050, nessas áreas terão nascido entre dois bilhões e três bilhões de pessoas.
São sintomas de que o capitalismo vai se esgotando. Não tem mais capacidade de resolver os problemas da humanidade. Um outro mundo é possível! Com novas relações, em que a solidariedade dê lugar ao lucro. O futuro é o socialismo!!!!
São sintomas de que o capitalismo vai se esgotando. Não tem mais capacidade de resolver os problemas da humanidade. Um outro mundo é possível! Com novas relações, em que a solidariedade dê lugar ao lucro. O futuro é o socialismo!!!!
Memória histórica do Pará corre risco
CAROS AMIGOS,
Não é de hoje que vemos cada vez mais o Arquivo Público entre perigo eminente de sofrer um sinistro.
É sabido que a área onde está guardado o seu acervo, que para NÓS e toda a comunidade acadêmica ou não,está sobre um imenso "barril" de pólvora.
Não nos assustemos portanto se um dia o PARÁ amanhecer sem sua HISTÓRIA, pois um incêndio naquele prédio do APEP, em poucos minutos, a perderemos para SEMPRE.
De quem será a responsabilidade? Dos gestores governamentais? dos funcionários? DOS amigos do APEP? Eu diria, DE TODOS!!
Precisamos de ações, precisamos de MOBILIZAÇÕES para informar o quanto é de suma importância para o PARÁ, o TESOURO que é guardado e preservado naquela instituição de governo.
Amanhã poderá passar a ser "UM PASSADO" com lamentável perda irrecuperável.
Atenciosamente,
ROSANA PINHEIRO
Sócia FUNDADORA da ARQPEP e
Funcionária da SECULT/APEP
Não é de hoje que vemos cada vez mais o Arquivo Público entre perigo eminente de sofrer um sinistro.
É sabido que a área onde está guardado o seu acervo, que para NÓS e toda a comunidade acadêmica ou não,está sobre um imenso "barril" de pólvora.
Não nos assustemos portanto se um dia o PARÁ amanhecer sem sua HISTÓRIA, pois um incêndio naquele prédio do APEP, em poucos minutos, a perderemos para SEMPRE.
De quem será a responsabilidade? Dos gestores governamentais? dos funcionários? DOS amigos do APEP? Eu diria, DE TODOS!!
Precisamos de ações, precisamos de MOBILIZAÇÕES para informar o quanto é de suma importância para o PARÁ, o TESOURO que é guardado e preservado naquela instituição de governo.
Amanhã poderá passar a ser "UM PASSADO" com lamentável perda irrecuperável.
Atenciosamente,
ROSANA PINHEIRO
Sócia FUNDADORA da ARQPEP e
Funcionária da SECULT/APEP
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Lula, Dilma e o futuro do Brasil
Por Emir Sader
Foi criada no Brasil uma nova maioria social e politica, que elegeu, reelegeu Lula e elegeu Dilma. Trata-se agora de consolidar essa nova maioria no plano das ideias, dos valores, da ideologia, da cultura. Esse o maior e decisivo desafio, que vai definir a fisionomia do Brasil da primeira metade do século XXI.
Foi criada no Brasil uma nova maioria social e politica, que elegeu, reelegeu Lula e elegeu Dilma. Trata-se agora de consolidar essa nova maioria no plano das ideias, dos valores, da ideologia, da cultura. Esse o maior e decisivo desafio, que vai definir a fisionomia do Brasil da primeira metade do século XXI.
O declínio do capitalismo e o fim do crescimento global
O início do século XXI assinala um paradoxo crucial: o capitalismo assumiu claramente uma dimensão global, mas iniciou igualmente o seu declínio.
As turbulências de 2007-2008 podem ser consideradas como o ponto de partida para o crepúsculo do sistema; a multiplicidade de crises que explodiram nesse período (financeira, produtiva, alimentaria, energética) convergiram com outras como a ambiental ou a do Complexo Industrial Militar do Império, atolado nas suas guerras asiáticas. Esse somatório de crises não resolvidas travam, impedem, a reprodução ampliada do sistema.
Jorge Beinstein - Doutorado em economia e professor catedrático das universidades de Buenos Aires e Córdoba, na Argentina, e de Havana, em Cuba.
As turbulências de 2007-2008 podem ser consideradas como o ponto de partida para o crepúsculo do sistema; a multiplicidade de crises que explodiram nesse período (financeira, produtiva, alimentaria, energética) convergiram com outras como a ambiental ou a do Complexo Industrial Militar do Império, atolado nas suas guerras asiáticas. Esse somatório de crises não resolvidas travam, impedem, a reprodução ampliada do sistema.
Jorge Beinstein - Doutorado em economia e professor catedrático das universidades de Buenos Aires e Córdoba, na Argentina, e de Havana, em Cuba.
domingo, 24 de abril de 2011
O dia que durou 21 anos, o golpe de 64 como você nunca viu
O dia que durou 21 anos foi escrito e dirigido por Camilo Tavares e narrado pelo jornalista Flávio Marques, que também assina o roteiro. O documentário é uma co-produção da TV Brasil com a Pequi Filmes e resgata a história do golpe militar de 1964, desnuda os bastidores e a participação dos Estados Unidos na empreitada.
(Vermelho)
(Vermelho)
sábado, 23 de abril de 2011
O PPS e o exercício da hipocrisia
Tenho acompanhado a reação histérica do PPS em relação à contratação da sua empresa pelo governo. A hipocrisia é tão grande, que resolvi te escrever e te passar umas informações importantes sobre a conduta daquele partido por baixo dos panos da pretensa retidão ética.
O deputado Roberto Freire, aquele que volta e meia acusa o governo de aparelhar o Estado, não é a Maria Bethânia, mas produz o site do seu partido com recursos públicos. Mais de meio milhão de reais anualmente, pra ser mais preciso.
É que Freire decidiu estatizar a comunicação do PPS?
Pois é, pra manter seu "Portal Nacional", cujas postagens tem em média 20 acessos diários, o PPS utiliza 10 servidores lotados em cargos comissionados na liderança do partido na Câmara dos Deputados.
E é da conta da viúva que sai o dinheiro pra pagar a "equipe" do Portal, cujos salários variam de mais de R$ 9.000 a R$ 4.000 reais. Salários bem superiores aos pagos por agências de notícias de verdade, é bom frisar.
(blog do Nassif)
O deputado Roberto Freire, aquele que volta e meia acusa o governo de aparelhar o Estado, não é a Maria Bethânia, mas produz o site do seu partido com recursos públicos. Mais de meio milhão de reais anualmente, pra ser mais preciso.
É que Freire decidiu estatizar a comunicação do PPS?
Pois é, pra manter seu "Portal Nacional", cujas postagens tem em média 20 acessos diários, o PPS utiliza 10 servidores lotados em cargos comissionados na liderança do partido na Câmara dos Deputados.
E é da conta da viúva que sai o dinheiro pra pagar a "equipe" do Portal, cujos salários variam de mais de R$ 9.000 a R$ 4.000 reais. Salários bem superiores aos pagos por agências de notícias de verdade, é bom frisar.
(blog do Nassif)
Participem da Campanha para ser criada a Lei Cultura Viva_PA
Ademas, do que esta referenciado no blog (aos interessados, investir um tempo e procurar no blog, tais como
http://culturadigital.br/leiculturaviva/sobre/
http://culturadigital.br/leiculturaviva/files/2011/03/HISTÓRICO-post.pdf )
Esta proposta de lei veem sendo debatida ao longo de 3 Foruns Nacionais de Pontos de Cultura (4 teias nacionais), diversas teias e foruns estaduais e regionais, mas tomou corpo no II FNPdC em Brasilia (2008), e ratificada no III FNPdC em Fortaleza (2010). Nesse interim, o Movimento Nacional de Pontos de Cultura ( por meio da Comissão Nacional de Pontos de Cultura - CNPdC) veem articulando com diversos movimentos culturais do Brasil e do exterior com quem promovem um dialogo intercultural (musica, matriz africana, audiovisual, cultura de paz, etc ver os grupos de trabalho e areas tematicas, alem dos 26 foruns estaduais e distrital, constante no regimento do III FNPdC em anexo)
Este ano, será o ano de consolidaçao desta proposta, buscando parcerias na sociedade, nos governos executivos e no legislativo.
A Deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) protocolou uma PL que sera debatida, tendo como sua primeira auciencia publica na CD dia 25 de maio. A proposta que ora apresentamos neste blog é fruto do debate dos pontos de cultura ( com o apoio de Ass.Juiridica ), sendo semelhante a PL. A ideia é que elas se encontrem na Camara apos intenso debate pela sociedade.
Este é o inicio, nosso desejo é que todos e todas possam contribuir e, por meio do blog, das audiencias publicas ( que estamos articulando) todos os segmentos culturais possam se ver, inserirem-se e serem representados.
Em 25 de maio o MNPdC fará uma grande caravana a Brasilia com intuito de sensibilizar o executivo federal e o legislativo para esta causa, pelos menos 14 estados ja estao articulando sua caravana , inclusive o Pará
Aqui no Pará, estamos articulando uma primeira audiencia publica na AL para o inicio de junho
25 DE MAIO, TODOS E TODAS RUMO A BRASILIA !
VIVA A LEI CULTURA VIVA !
zehma – José Maria Reis
CNPdC - Representante do GT AMAZONICO
Subcomissão de Legislação da CNPdC
http://culturadigital.br/leiculturaviva/sobre/
http://culturadigital.br/leiculturaviva/files/2011/03/HISTÓRICO-post.pdf )
Esta proposta de lei veem sendo debatida ao longo de 3 Foruns Nacionais de Pontos de Cultura (4 teias nacionais), diversas teias e foruns estaduais e regionais, mas tomou corpo no II FNPdC em Brasilia (2008), e ratificada no III FNPdC em Fortaleza (2010). Nesse interim, o Movimento Nacional de Pontos de Cultura ( por meio da Comissão Nacional de Pontos de Cultura - CNPdC) veem articulando com diversos movimentos culturais do Brasil e do exterior com quem promovem um dialogo intercultural (musica, matriz africana, audiovisual, cultura de paz, etc ver os grupos de trabalho e areas tematicas, alem dos 26 foruns estaduais e distrital, constante no regimento do III FNPdC em anexo)
Este ano, será o ano de consolidaçao desta proposta, buscando parcerias na sociedade, nos governos executivos e no legislativo.
A Deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) protocolou uma PL que sera debatida, tendo como sua primeira auciencia publica na CD dia 25 de maio. A proposta que ora apresentamos neste blog é fruto do debate dos pontos de cultura ( com o apoio de Ass.Juiridica ), sendo semelhante a PL. A ideia é que elas se encontrem na Camara apos intenso debate pela sociedade.
Este é o inicio, nosso desejo é que todos e todas possam contribuir e, por meio do blog, das audiencias publicas ( que estamos articulando) todos os segmentos culturais possam se ver, inserirem-se e serem representados.
Em 25 de maio o MNPdC fará uma grande caravana a Brasilia com intuito de sensibilizar o executivo federal e o legislativo para esta causa, pelos menos 14 estados ja estao articulando sua caravana , inclusive o Pará
Aqui no Pará, estamos articulando uma primeira audiencia publica na AL para o inicio de junho
25 DE MAIO, TODOS E TODAS RUMO A BRASILIA !
VIVA A LEI CULTURA VIVA !
zehma – José Maria Reis
CNPdC - Representante do GT AMAZONICO
Subcomissão de Legislação da CNPdC
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Carta Capital publica diário de Maurício Grabois
http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2011/04/ATT00403.pdf
"O Pará, bem como todo o Brasil, deve ser uma terra livre, sem grileiros e tubarões, onde os pobres possam cuidar de suas terras sem nenhuma perseguição e com a ajuda de um governo verdadeiramente do povo. Somos inimigos irreconciliáveis da ditadura. Nossa política é ampla. É preciso se orientar pelo programa do MLP e falar linguagem acessível à massa. Na propaganda revolucionária armada é indispensável ter iniciativa e espírito criador. As massas, se falarmos em linguagem a elas compreensível,
virão para o nosso lado. A ditadura com sua política infame só pode ser odiada pelo povo. O importante é esclarece-lo." [Maurício Grabois. diário da guerrilha do Araguai].
Fica claro o espírito cabano na luta armada contra o golpe de 1964 e ditadura de 1968, notadamente na imolação dos heróis do Araguaia: o governo do povo (democracia) vem das raizes profundas do povo em busca da realização de seus direitos humanos desde sempre. (José Varella)
"O Pará, bem como todo o Brasil, deve ser uma terra livre, sem grileiros e tubarões, onde os pobres possam cuidar de suas terras sem nenhuma perseguição e com a ajuda de um governo verdadeiramente do povo. Somos inimigos irreconciliáveis da ditadura. Nossa política é ampla. É preciso se orientar pelo programa do MLP e falar linguagem acessível à massa. Na propaganda revolucionária armada é indispensável ter iniciativa e espírito criador. As massas, se falarmos em linguagem a elas compreensível,
virão para o nosso lado. A ditadura com sua política infame só pode ser odiada pelo povo. O importante é esclarece-lo." [Maurício Grabois. diário da guerrilha do Araguai].
Fica claro o espírito cabano na luta armada contra o golpe de 1964 e ditadura de 1968, notadamente na imolação dos heróis do Araguaia: o governo do povo (democracia) vem das raizes profundas do povo em busca da realização de seus direitos humanos desde sempre. (José Varella)
Dilma: Belo Monte não pode repetir os erros de Jirau
A presidente Dilma Rousseff vai fazer uma reunião no governo para tentar evitar que se repitam em Belo Monte os incidentes que ocorreram nas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia. No encontro — que ainda não tem data marcada —, Dilma vai determinar que o governo esteja mais presente em Altamira (PA), onde será instalado o canteiro de obras central da usina.(O Globo)
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Secretário de saúde diz que população não "entendeu"a medida de fechamento dos postos
O secretário municipal de saúde em exercício,SR. Marcos Alvarez, em declarações feitas aos vereadores de Belém, sobre o assunto do fechamento de unidades de pronto atendimento das 24h às 6h, disse que a população "não entendeu" o objetivo das medidas tomadas pela prefeitura de Belém.
Se não entendemos mas sentimos a medida que fechou no turno da noite postos de Icoaraci, Vila da Barca,Telégrafo e Curió trazendo ainda mais transtornos à população destes bairros.
As declarações foram feitas posteriormente à ausência do secretário municipal de saúde à sessão na qual foi chamado pela Cãmara de Belém à prestar esclarecimentos sobre o caos na cidade e às inúmeras denúncias de desvio de recursos, má aplicação e etc.
felizmente a população começa a se moblizar já fazendo abaixo-assinados e manifestações exigindo a volta dos serviços.O próximo capítulo está marcado para o dia 26 onde espera-se novamente na Câmara a presença do secretário.
Se não entendemos mas sentimos a medida que fechou no turno da noite postos de Icoaraci, Vila da Barca,Telégrafo e Curió trazendo ainda mais transtornos à população destes bairros.
As declarações foram feitas posteriormente à ausência do secretário municipal de saúde à sessão na qual foi chamado pela Cãmara de Belém à prestar esclarecimentos sobre o caos na cidade e às inúmeras denúncias de desvio de recursos, má aplicação e etc.
felizmente a população começa a se moblizar já fazendo abaixo-assinados e manifestações exigindo a volta dos serviços.O próximo capítulo está marcado para o dia 26 onde espera-se novamente na Câmara a presença do secretário.
terça-feira, 19 de abril de 2011
Manifesto de economistas defende controle de capital
Documento assinado por dezenas de economistas dos EUA e de outros países, foi encaminhado a autoridades do governo norte-americano defendendo a adoção de mecanismos de controle de capitais especualtivos como instrumento para enfrentar a crise financeira.
"Dada a severidade da crise financeira global e sua extensão, as nações precisarão de todas as ferramentas possíveis que estiverem ao seu alcance para evitar e mitigar a crise financeira", afirma o manifesto assinado, entre outros, por Joseph Stiglitz, James K. Galbraith e Ricardo Hausmann.
"Dada a severidade da crise financeira global e sua extensão, as nações precisarão de todas as ferramentas possíveis que estiverem ao seu alcance para evitar e mitigar a crise financeira", afirma o manifesto assinado, entre outros, por Joseph Stiglitz, James K. Galbraith e Ricardo Hausmann.
PC do B lança Netinho como pré-candidato a prefeito de SP
O Comitê Municipal do PC do B de São Paulo aprovou o vereador e cantor Netinho de Paula como pré-candidato a prefeito de São Paulo em 2012.
O partido também pretende lançar 83 candidatos para disputar a Câmara Municipal.
Netinho está no seu primeiro mandato como vereador. No ano passado, ele disputou uma vaga no Senado.
Com 7,7 milhões de votos (21,1%), ele não conseguiu se eleger, embora tenha chegado a liderar pesquisas na última semana.
Na reta final, o tucano Aloysio Nunes ultrapassou concorrentes e foi o mais votado para as duas vagas de senador. Marta Suplicy (PT) ficou com a segunda cadeira. (UOL)
Netinho sómente não foi eleito em razão de uma campanha sórdida e conservadora para impedir que um representante do povo assumisse o cargo de senador por São Paulo.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
CANTO
É um canto estranho
Esse canto de metralha
Que emprenha a mata
Ao vento, a morte procura
A ti, soldado da liberdade
Guerrilheiro do Araguaia!
Pássaros metálicos flutuam
Que pesadas bombas vomitam
Produzindo cinza e abortos
Inútil fúria, razão inútil
Pois se a vida some em cadáver
A liberdade chega mais perto.
Catabira Mocambo
Esse canto de metralha
Que emprenha a mata
Ao vento, a morte procura
A ti, soldado da liberdade
Guerrilheiro do Araguaia!
Pássaros metálicos flutuam
Que pesadas bombas vomitam
Produzindo cinza e abortos
Inútil fúria, razão inútil
Pois se a vida some em cadáver
A liberdade chega mais perto.
Catabira Mocambo
PCdoB realiza Encontro Histórico sobre Questões de Partido
Com a consigna “Mais vida militante para um Partido do tamanho de nossas idéias” foi realizado o 7º Encontro sobre as Questões de Partido nos dias 15, 16 e 17 últimos em São Paulo. O Encontro teve o objetivo de aprovar uma “Carta Compromisso” que define os principais desafios da construção partidária.
O Encontro foi organizado para a participação das direções dos maiores municípios do Brasil. Com mais de 60 intervenções dos participantes e em clima de grande entusiasmo e unidade, o documento foi, no final, aprovado por unanimidade.
Entre as preocupações centrais colocadas pelo documento e pelo debate estão:
-a necessidade de mais arrojo e ousadia para disputar posições mais avançadas de poder, tendo como ponto de partida as eleições de 2012;
-se precaver contra a possibilidade de rebaixamento ideológico do Partido frente as inúmeras pressões da sociedade capitalista;
-dar mais qualidade ao PCdoB como Partido de quadros e de massa;
-um olhar especial para o fortalecimento dos Comitês Municipais e da construção de extensa base de militantes e a
-ampliação da ligação do Partido com as massas populares.
Participaram do Encontro 510 dirigentes e militantes de todos os Estados da Federação. Representantes dos 180 maiores municípios, 64 presidentes municipais, 47 secretários municipais de organização, 15 parlamentares e prefeitos, dentre os quais o senador Inácio Arruda do Ceará, 23 presidentes estaduais do Partido, 24 secretários estaduais de organização, 57 membros do Comitê Central, dentre os quais o presidente nacional do PCdoB.
Da mesa de abertura além de dirigentes participaram o Vereador Netinho de SP e a deputada Estadual Leci Brandão.
Do Estado do Pará, participaram 3 membros da Comissão Política Estadual: Aroldo Carneiro – secretário estadual de organização; Márcia Pinheiro – da Comissão Estadual de organização e Marcos Panzera – secretário de organização do PCdoB de Belém.
Foi definido como ponto de partida para a aplicação das medidas aprovadas, consideradas como novo processo de revolucionarização do Partido, as Conferências Estaduais que serão realizadas no presente ano.
Causou entusiasmo a informação do retorno do camarada Euler Ivo ao PCdoB em Goiás, que trouxe consigo para o Partido, uma deputada estadual, uma vereadora da capital e 82 diretórios municipais do PDT.
O Encontro foi organizado para a participação das direções dos maiores municípios do Brasil. Com mais de 60 intervenções dos participantes e em clima de grande entusiasmo e unidade, o documento foi, no final, aprovado por unanimidade.
Entre as preocupações centrais colocadas pelo documento e pelo debate estão:
-a necessidade de mais arrojo e ousadia para disputar posições mais avançadas de poder, tendo como ponto de partida as eleições de 2012;
-se precaver contra a possibilidade de rebaixamento ideológico do Partido frente as inúmeras pressões da sociedade capitalista;
-dar mais qualidade ao PCdoB como Partido de quadros e de massa;
-um olhar especial para o fortalecimento dos Comitês Municipais e da construção de extensa base de militantes e a
-ampliação da ligação do Partido com as massas populares.
Participaram do Encontro 510 dirigentes e militantes de todos os Estados da Federação. Representantes dos 180 maiores municípios, 64 presidentes municipais, 47 secretários municipais de organização, 15 parlamentares e prefeitos, dentre os quais o senador Inácio Arruda do Ceará, 23 presidentes estaduais do Partido, 24 secretários estaduais de organização, 57 membros do Comitê Central, dentre os quais o presidente nacional do PCdoB.
Da mesa de abertura além de dirigentes participaram o Vereador Netinho de SP e a deputada Estadual Leci Brandão.
Do Estado do Pará, participaram 3 membros da Comissão Política Estadual: Aroldo Carneiro – secretário estadual de organização; Márcia Pinheiro – da Comissão Estadual de organização e Marcos Panzera – secretário de organização do PCdoB de Belém.
Foi definido como ponto de partida para a aplicação das medidas aprovadas, consideradas como novo processo de revolucionarização do Partido, as Conferências Estaduais que serão realizadas no presente ano.
Causou entusiasmo a informação do retorno do camarada Euler Ivo ao PCdoB em Goiás, que trouxe consigo para o Partido, uma deputada estadual, uma vereadora da capital e 82 diretórios municipais do PDT.
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