quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Lula diz que expansão agrícola é chave para desenvolvimento da África no FSM


Bastante aplaudido por brasileiros em debate no FSM, Lula defendeu a criação do Estado Palestino, apoiou a revolta popular no Egito, criticou os países ricos e afirmou que as savanas africanas, como o cerrado brasileiro, poderiam dar suporte ao avanço da agricultura e da segurança alimentar.

Um ano sem Neuton Miranda - homenagem


CONVITE
O Comitê Estadual do Partido Comunista do Brasil PCdoB/Pará convida Vossa Senhoria para participar da Sessão Municipal em homenagem ao gestor público e dirigente comunista Neuton Miranda Sobrinho, pela passagem de um ano de seu falecimento:


Data: 17/02/2011 (quinta-feira)
Horário: 9 horas
Local: Câmara Municipal de Belém
End: Travessa Curuzu, 1755 – Marco Belém - PA, 66093-540 (0xx)91 4008-2200

Ministra Ana de Hollanda fala de polêmicas e desafios na Cultura

Em entrevista ao programa Bom dia, ministro, realizada pela rede NBR, a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, responde perguntas de diversos estados do Brasil. A polêmica sobre direitos autorais, o desenvolvimento dos pontos de cultura e o futuro do programa Cultura Viva estiveram entre as principais questões abordadas pela ministra.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Dilemas do Governo Dilma

Walter Sorrentino

O governo Dilma está no tempo infinitivo; representa uma ação, mas ainda não completou a gramática do tempo, modo, aspecto, número e pessoa. Foi composta uma agenda do governo (veja aqui o blog de Renato Rabelo analisando a mensagem de Dilma ao Congresso: http://migre.me/3PIjB ), e um novo estilo da presidente.

Há forte disputa conservadora sobre o rumo do governo, expresso na toada de comparar Dilma e Lula, enaltecendo-a desmedidamente perante o antecessor.

Por baixo do pano, o jogo é outro: valorizar ajuste fiscal, o combate à inflação pelos meios correntes e estreitos dos juros altos, câmbio solto na flutuação, política externa de realinhamento com EUA. Financial Times e Estadão são mestres nisso… é a lua de fel com Dilma.

A agenda Dilma pode ter êxito. Mas dependerá de uma equação macroeconômica mais corajosa, para afirmar uma onda de investimentos inédita. No plano político, PT domina a cena do governo, já provocando descontentamentos vários e preocupantes pelo quase-monopólio político.

A questão central, não enfrentada todavia, mas estratégica para o êxito dessa agenda, é a constituição de um núcleo programático sólido no centro do governo, com forças político-partidárias, setores e lideranças avançados. Só assim se pode dar governabilidade ampla ao governo Dilma, sem perder o rumo.

Por ora, apenas o PT está posto nesse núcleo. Não basta. Será preciso instá-lo, e igualmente o governo Dilma, para cumprir papel mais de liderança que de força. A esquerda deve ter maior papel nesse processo, junto às forças sociais populares em sustentação da agenda do governo. (blog do Sorrentino)

O celular torna-se universal


Mulher da tribo Mursi, da Etiópia.

O Brasil é a nova China em energia eólica


Entidade que trabalha para o desenvolvimento do setor afirma que o Nordeste tem melhores condições de geração que a Alemanha

O Brasil se tornou a bola da vez em energia eólica na visão das empresas que atuam no setor, posição detida pela Argentina no final dos anos 1990. Essa é a razão do desembarque das grandes empresas do segmento para disputar os leilões que vêm sendo promovidos pelo governo federal desde o final de 2009. “Todos querem encontrar a nova China e o Brasil está no topo da lista”, diz Steve Sawyer, secretário-geral da Global Wind Energy Council (GWEC).

A capacidade instalada de energia eólica no País era de 606 megawatts em 2009, segundo dados da GWEC, organização não governamental com sede em Bruxelas, na Bélgica, que trabalha pelo desenvolvimento do setor em todo o mundo. No ano passado, diz a entidade, foram acrescentados mais 326 megawatts à capacidade brasileira, elevando o total para cerca de 930 megawatts, quase metade do que está disponível em toda a América Latina.

O norte-americano Sawyer, secretário-geral da GWEC, está bastante otimista com o Brasil. Ele está em São Paulo para o “Wind Forum Brazil 2011”, que se realiza até amanhã. Em entrevista ao iG, disse que o Nordeste brasileiro tem uma das melhores condições climáticas para a geração de energia a vento.

“A taxa de geração de energia de uma turbina de um megawatt é aproximadamente 27% da capacidade plena, na média de diversas usinas no mundo, por ano. No Brasil, há locais em que essa taxa chega a 45% ou 50%.

Pode-se dizer que os melhores locais estão no Ceará e no Rio Grande do Norte, com duas vezes mais capacidade de geração que a Alemanha”, conta o executivo.

O crescimento da economia e as condições climáticas têm atraído a atenção das maiores competidoras mundiais do setor, afirma. “O maior sinal é que, desde o leilão de dezembro de 2009, vimos Alston, Gamesa, GE, Siemens, Suzlon e LM Glass Fiber, os maiores integrantes desse setor, se comprometendo a investir.” (Nelson Rocco, iG)

Falta de saneamento e higiene interna 1300 pessoas por dia

Doenças infecciosas intestinais seriam menos frequentes se fossem seguidas regras simples de higiene e cuidado

Doenças facilmente evitáveis ainda lotam os hospitais brasileiros.

Diarreias, infecções alimentares, viroses, verminoses e outras doenças infecciosas intestinais foram responsáveis por 1.391.429 internações no Sistema Único de Saúde nos últimos três anos, o equivalente a 1.369 pessoas por dia. Os dados são resultados do levantamento feito pelo iG Saúde no banco virtual do Ministério da Saúde.

A maioria das doenças tem causa e consequência conhecidas, e muitas das infecções que atacam o intestino poderiam ser evitadas.

"A falta de higiene com a água e os alimentos, os excessos populacionais em determinadas regiões, e a ausência de saneamento básico, colaboram para a contaminação e para a reprodução dos parasitas", diz Vera Castilho, médica-chefe do Laboratório de Parasitologia do Hospital das Clínicas de São Paulo.

“O ideal seria que não tivéssemos nenhuma internação por conta dessas doenças. Com educação, conhecimento da importância de lavar bem as mãos e os alimentos, e saneamento básico, os números cairiam expressivamente.” (Lívia Machado, iG São Paulo)

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Dia 9 de fevereiro – 47 anos do falecimento de Ary Barroso, numa terça feira de carnaval.



Mineiro de Ubá, Ary foi um dos maiores compositores da MPB.

Nos anos 1930, escreveu as primeiras composições para o teatro musicado carioca. Aquarela do Brasil teve a primeira audição na voz de Aracy Cortes e regravada diversas vezes no Brasil e no exterior. Recebeu o diploma da Academia de Ciências e Arte Cinematográfica de Hollywood pela trilha sonora do longa-metragem Você já foi à Bahia? (1944), de Walt Disney.

A partir de 1943, manteve durante vários anos o programa A hora do calouro, na Rádio Cruzeiro do Sul do Rio de Janeiro, no qual revelou e incentivou novos talentos musicais. Também trabalhou como locutor esportivo (proporcionado momentos inusitados ao sair para comemorar os gols do seu time o CR Flamengo). Autor de centenas de composições em estilos variados, como choro, xote, marcha, foxtrote e samba. Entre outras canções, compôs Tabuleiro da baiana (1937) e Os Quindins de Yayá (1941), Boneca de piche, etc.

Durante os a década de 1940 e a década de 1950 compôs vários dos sucessos consagrados por Carmen Miranda no cinema. Ao compor Aquarela do Brasil inaugurou o gênero samba-exaltação.

No centenário do compositor Ary Barroso (2003), a Rede STV SESC SENAC foi a única a produzir um documentário especial de 60 minutos sobre a vida deste brasileiro único, intitulado "O Brasil Brasileiro de Ary Barroso", com depoimentos de Sérgio Cabral (Biógrafo)

Em SP, ativistas LGBT organizam manifestação pela criminalização da homofobia


Militantes de movimentos de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT) reforçarão a luta contra a homofobia com dois eventos no próximo dia 19, em São Paulo. Ambos ocorrem na avenida Paulista, e contarão com a presença da ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário. O objetivo da mobilização é defender a aprovação do Projeto de Lei 122/06, que criminaliza a homofobia – e foi desarquivado.

Os ativistas se reunirão às 14h no vão livre do Masp em comemoração à ampliação do Disque 100 que, além de receber denúncias de exploração sexual contra crianças e adolescentes, também passará a atender casos de homofobia. Às 15h, o grupo seguirá para a praça do Ciclista para passeata a partir das 16h, a fim de relembrar um caso de agressão motivada por homofobia, quando um jovem foi atacado com lâmpada fluorescente, no ano passado.

Criada em dezembro de 2010 após contínuos ataques a homossexuais e visando promover ações de conscientização, a Frente Paulista Contra a Homofobia apoia a manifestação. A prefeitura, que também faz parte da frente, deverá anunciar o programa "Sampa, na luta contra a homofobia" no início das atividades relacionadas ao carnaval.

Nesta terça-feira (8), o projeto foi desarquivado. O PLC 122, que havia sido arquivado em 2 de fevereiro pelo regimento do Senado, já tinha as 27 assinaturas necessárias para o pedido de desarquivamento para a Mesa Diretora da Casa. A senadora Marta Suplicy (PT-SP), responsável pela coleta dos apoios, pode ser a nova relatora. A relatora até então, Fatima Cleide (PT-RO), não foi reeleita para o cargo. (Por: Leticia Cruz, Rede Brasil Atual )

Belo Monte, um debate em torno do desenvolvimento

Qualquer intervenção humana no meio ambiente – da construção de uma casa à de uma usina hidrelétrica – provoca alterações. Aliás, pode-se dizer, o homem só sobreviveu como espécie porque, como todos os outros animais, interferiu ativamente na natureza para criar condições favoráveis à manutenção e reprodução de sua vida, como dizem os biólogos mais avançados de nosso tempo, como por exemplo o professor da Universidade de Harvard, Richard Lewontin.

Esta é uma questão pertinente quando se avalia o debate – fortemente politizado, aliás, e voltado contra o projeto nacional de desenvolvimento aplicado no país nos últimos anos – a respeito da construção da hidrelétrica de Belo Monte.

O debate envolve um conjunto de problemas sérios. Eles vão desde a preservação e a defesa dos direitos das populações indígenas e ribeirinhas a uma série de problemas que não podem ser empurrados para debaixo do tapete. Prevê-se o alagamento de propriedades rurais e urbanas, prejuízo a laços comunitários, fragmentação de comunidades, profanação de lugares sagrados para comunidades indígenas, etc.

Por outro lado, a obra traria outros benefícios além da produção de energia elétrica. Entre eles – que estão relacionados entre as 40 condições básicas arroladas pelo Ibama no começo de 2010, quando concedeu a licença que permitiu o leilão para o início da construção da usina – estão a geração de energia elétrica para os municípios atingidos pela obra, a melhoria da navegabilidade do rio Xingu (onde a obra está situada), a instalação de postos de saúde e escolas na região, a demarcação de terras dos índios Arara e o saneamento das cidades próximas à hidrelétrica, etc.

Os problemas humanos envolvidos são sérios e precisam ser resolvidos. A necessidade de garantia energética para o país também é séria e precisa ser resolvida. E a agressão ambiental precisa ser reduzida ao mínimo necessário para a construção de uma obra gigante como Belo Monte - estas são as três pernas desta equação, e o atendimento de uma não pode ser feito à custa do sacrifício de outra.

Difícil? Sim, difícil. Mas não parecem ser exatamente estes três aspectos do problema que mobilizam os críticos mais ácidos e acentuados do projeto. Coordenados e mobilizados por ONGs estrangeiras, há uma inegável resistência à continuidade da retomada do desenvolvimento brasileiro e seu fortalecimento. (Vermelho)

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Falso plano de manejo permite venda de 6,5 mil m³ de madeira no Pará

Fiscais do Ibama flagraram falso plano de manejo florestal usado por uma fazenda no município de Santana do Araguaia, no Pará, para movimentar 6,5 mil metros cúbicos de madeira nativa amazônica como se o produto tivesse origem legal, informou o órgão nesta segunda-feira (7).

A quantidade de madeira seria suficiente para encher cerca de 250 carretas de caminhões. O produto foi registrado no Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora), que controla a compra e venda de madeira no Pará.

De acordo com a instituição ambiental, a propriedade estava embargada desde 2006, mas conseguiu em 2010 autorização da Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Pará (Sema-PA) para explorar madeira da Amazônia. Nos limites da fazenda, porém, havia matas secundárias e pastos degradados, segundo o Ibama, que multou o proprietário em R$ 80 milhões.

A atividade ilegal foi descoberta durante operação do Ibama realizada na segunda metade de janeiro em uma área de 72 mil hectares, distribuída por 5 municípios no sudeste do estado. O objetivo da ação era vistoriar fazendas embargadas que tiveram a criação de gado proibida para permitir a regeneração natural da floresta amazônica.
(Portal Amazonia)

A verdadeira preocupação dos EUA não é o islã, é a independência

Por Noam Chomsky

“O mundo árabe em chamas”, a rede Al-Jazeera noticiou semana passada, enquanto em toda a região os aliados ocidentais “rapidamente perdem influência”. A onda de choque foi posta em movimento pelo levante dramático na Tunísia, que derrubou ditador apoiado pelo Ocidente, com reverberações sobretudo no Egito, onde manifestantes desafiam a polícia brutal de outro ditador.

"Washington e seus aliados mantêm o bem fixado princípio segundo o qual a democracia só interessa quando atende a determinados objetivos estratégicos e econômicos: bem vinda em território inimigo (até certo ponto), mas nunca no quintal dos EUA, por favor, a menos que chegue devidamente domada."

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Começa Fórum Social Mundial 2011, com ênfase no desenvolvimento da África

Participantes de 123 países se reúnem a partir deste domingo em Dacar, no Senegal, para a 11ª edição do Fórum Social Mundial (FSM). A África e os problemas sociais enfrentados pelos povos da região deverão dominar as discussões durante os seis dias do evento. São esperados cerca de 50 mil participantes, a maioria deles de países da região.

Durante o chamado Dia da África e da Diáspora, marcado para segunda-feira (7), as mesas de debate vão incluir temas como crise alimentar, subdesenvolvimento, agricultura familiar, saúde, seguridades social, acesso à água e a saneamento. Mas Oded Grajew, também membro do grupo que fundou o fórum, acredita que a discussão irá se desdobrar para outros temas.

“Teremos muitos debates sobre a realidade africana, mas isso também vai levar o encontro a discutir uma série de outros temas como a distribuição de renda, a injustiça social no mundo, as mudanças climáticas. A África tem sido grande vítima dessas questões”, aponta o sociólogo Cândido Grybowsky, um dos fundadores do FSM.

Os conflitos no Egito e a questão da democracia no mundo árabe também devem ocupar espaço na agenda do fórum.

Delegação

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que participou de todas as edições do FSM no Brasil, estará presente em Dacar. Como representante do governo brasileiro, a presidente Dilma Rousseff vai enviar o ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. Integram a equipe ainda a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, e a ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Helena de Bairros.

O primeiro FSM ocorreu em 2001, em Porto Alegre, como uma alternativa ao Fórum Econômico de Davos. Desde então, o Brasil sediou a maioria das edições do evento que tem como slogan Um Outro Mundo É Possível.

Grajew acredita que as discussões do FSM foram importantes para as “mudanças de rumo” dos quadros políticos da América Latina e a ênfase desses governos nas questões sociais. “Nas primeiras edições do fórum, o neoliberalismo já era uma das grandes discussões até ele se desmoralizar e hoje nem em Davos se fala sobre isso. Hoje a discussão é sobre um novo modelo de desenvolvimento, a questão de democracia, da governança global”, pontua.(Rede Brasil Atual)

sábado, 5 de fevereiro de 2011

O "estupro corretivo" na África do Sul


Avaaz.org - The World in Action Campnha mundial da AVAAZ contra o "estrupro corretivo", praticado na Africa do Sul contra lésbicas, para que abandonem a pratica, sob o olhar complacente do governo.

"O estupro corretivo”, a prática cruel de estuprar lésbicas para “curar” sua homossexualidade, está se tornando uma crise na África do Sul. Porém, ativistas corajosas estão apelando ao mundo para pôr fim a estes crimes monstruosos. O governo sul africando finalmente está respondendo -- vamos apoiá-las. Assine a petição e divulgue para os seus amigos!

Millicent Gaika foi atada, estrangulada, torturada e estuprada durante 5 horas por um homem que dizia estar “curando-a” do lesbianismo. Por pouco não sobrevive. (Por Edivaldo Dias Oliveira)

Um filme com Noel Rosa

Esta verdadeira relíquia, o único filme em que Noel Rosa apareceu em sua curtíssima existência.
Noel aparece atrás de chapéu de palha grande tocando violão. (blog do Nassif)

Centrais prometem mobilização pelo salário de R$580,00. Reunião com Governo termina em impasse

Diante do novo impasse, os presidentes das seis centrais sindicais marcaram para a próxima segunda-feira (7) uma nova reunião, na qual será definida a estratégia dos trabalhadores para que o mínimo seja superior ao valor de R$ 545, proposto pelo governo.

Para o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes, o resultado da reunião desta sexta-feira foi frustrante. “Esperávamos que o governo apresentasse alguma evolução em relação ao encontro da semana passada, algum tipo de contraproposta em relação às nossas reivindicações”, afirmou.

Wagner avalia que o problema central está na política econômica adotada pelo governo: “o salário mínimo não tem aumento porque tem que poupar dinheiro para o pagamento dos juros. Para os aposentados, acontece o mesmo. E a correção da tabela do Imposto de Renda fica atrelada a essa indefinição”, lamentou. “Essa postura não tem sentido”, criticou ainda Wagner.

Sem sinalizações promissoras por parte do governo, as centrais prometem aumentar a mobilização nas bases, pelo menos é o que sugere o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique: "nós da CUT já fizemos na semana passada uma mobilização com bancários no centro de São Paulo, realizamos assembleias na porta das montadoras da região do ABC, e na próxima semana vamos ampliar o processo de mobilização com outras categorias, nos estados. A nossa ação dessa próxima semana será a realização de assembleias, envolvendo os trabalhadores na base".

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

África, o continente de todos

Por Emir Sader

Nenhum continente sofreu, além da dilapidação dos seus recursos naturais, da opressão das suas culturas e dos seus povos, a escravidão nas proporções de genocídio que ela assumiu na África. O destino da África ficou comprometido pelo colonialismo, pela escravidão e pelas diversas formas de imperialismo.

Gasto social com educação é o que mais eleva o PIB

Segundo estudo do IPEA, que usou como base dados de 2006, cada R$ 1 gasto com educação pública gera R$ 1,85 para o PIB, e o mesmo valor investido na saúde gera R$ 1,70. Foram considerados os gastos públicos assumidos pela União, pelos estados e municípios.

Quando se calcula o tipo de gasto social que tem o maior efeito multiplicador na renda das famílias, em primeiro lugar aparece o Bolsa Família. Para cada R$ 1 incluído no programa, a renda das famílias se eleva 2,25%. Gastos sociais fizeram o PIB brasileiro crescer 7% entre 2004 e 2008.
IPEA

Em seu Comunicado nº 75, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela a importância que os gastos sociais adquiriram no Brasil para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e a redução das desigualdades. Segundo o estudo, que usou como base dados de 2006, cada R$ 1 gasto com educação pública gera R$ 1,85 para o PIB, e o mesmo valor investido na saúde gera R$ 1,70. Foram considerados os gastos públicos assumidos pela União, pelos estados e municípios.

Os chamados gastos sociais fizeram o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro crescer 7% entre os anos de 2004 e 2008, segundo o estudo "Gasto com a Política Social: Alavanca para o Crescimento com Distribuição de Renda" produzido pelo Ipea e divulgado quinta-feira. Durante o período, o PIB do País teve avanço real de 27%, segundo o instituto.

Ao comparar tipos diferentes de gasto social, o Comunicado concluiu que aquele destinado à educação é o que mais contribui para o crescimento do PIB, haja vista a quantidade de atores envolvidos nesse setor e os efeitos da educação sobre setores-chave da economia. “O gasto na educação não gera apenas conhecimento. Gera economia, já que ao pagar salário a professores aumenta-se o consumo, as vendas, os valores adicionados, salários, lucros, juros”, explicou o diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, Jorge Abrahão.

Abrahão apresentou o estudo ao lado de Joana Mostafa, técnica de Planejamento e Pesquisa do Ipea. Por sua vez, quando se calcula o tipo de gasto social que tem o maior efeito multiplicador na renda das famílias, em primeiro lugar aparece o Programa Bolsa Família (PBF). Para cada R$ 1 incluído no programa, a renda das famílias se eleva 2,25%. “A título de comparação, o gasto de R$ 1 com juros sobre a dívida pública gerará apenas R$ 0,71 de PIB e 1,34% de acréscimo na renda das famílias”, acrescenta o Comunicado, intitulado Gastos com política social: alavanca para o crescimento com distribuição de renda.

O texto afirma ainda que 56% dos gastos sociais retornam ao Tesouro na forma de tributos. “O gasto social não é neutro. Ele propicia crescimento com distribuição de renda. Ele foi muito importante para o Brasil superar a crise de 2008. Esse gasto tem uma grande importância como alavanca do desenvolvimento econômico e, logicamente, do bem-estar social”, concluiu Abrahão.

Belém: uma semana caótica e de mobilização


Dudu: prefeito falsário é o maior resposnável pelo caos

De sábado dia 29 de janeiro até hoje dia sexta feira, 04 de fevereiro, Belém foi sacudida por uma avalanche de acontecimentos, que retratam a realidade da cidade:

Sábado 29/01 - Desaba o Edífico Real Class na Trav. Três de Maio, onde três pessoas morreram soterradas e 100 famílias ficaram desabrigadas,


Segunda feira - 31/01 - Trabalhadores da construção civil realizam ato de protesto. Jatene coloca Tropa de Choque para acompanhar a manifestação.


Neste mesmo dia, 800 rodoviários da empresa Perpétuo Socorro, que atende mais de 200 mil habitantes, entram em greve por conta da jornada abusiva de trabalho. Justiça do Trabalho, ou seria melhor, a Justiça dos Patrões, ordenou na quinta feira que 80% da frota circulase.



Terça Feira 01/02 - Escolas de Samba RANCHO NÃO POSSO ME AMOFINÁ, IMPÉRIO PEDREIRENSE, GRÊMIO CULTURAL DEIXA FALAR, e A GRANDE FAMÍLIA, desitem de participar do desfile ofical do Carnaval de Belém por falta de apoio da Prefeitura.


Quarta feira 02/02 - Assaltante entra pela porta da frente da Escola Ulisses Guimaraes, em plena Av. Gov. José Malcher, e com arma em punho rouba seis (6) professores, levando dinheiro (era dia de pagamento), celulares e até um notebook.

Operário da contrução civil é morto eletrocutado em obra no centro de Belém. No início da tarde dois trabalhadores ficam gravemente feridos após serem soterrados em um prédio de construção no bairro do Umarizal.

Quinta feira 03/02 - Ambulantes da Secon, o famigerado "rapa", apreende mercadorias de uma idosa em frente ao Bosque Rodrigues Alves, que acaba tendo um ataque cárdiaco, e vem a falecer no PSM da 14.



Estudantes se mobilizam contra a proposta de aumento das passagens de ônibus em Belé, realizando ato do CAN até a Prefeitura Municipal.

Os números da invasão chinesa no Brasil

Divulgada ontem, a Sondagem Especial China da Confederação Nacional da Indústria (CNI) é o primeiro levantamento abrangente sobre as implicações, para a economia brasileira, do mais relevante fenômeno econômico da atualidade: o avanço da China no comércio mundial.

Os dados são assustadores, ainda mais sabendo-se que refletem um processo em andamento, que tende a se agravar mais ainda no futuro.

Em geral, há dois estágios na competição comercial entre dois países. O primeiro, a disputa pelos mercados internacionais. O segundo, a disputa pelo mercado interno de um dos países.

São evidentes as desvantagens da produção brasileira frente à chinesa nos mercados internacionais. A China dispõe de oferta abundante de mão-de-obra, conseguiu acumular uma massa crítica excepcional de novas empresas, chinesas e estrangeiras, tem modelos de financiamento favoráveis, um mercado interno esplendoroso. Mas, principalmente, possui uma moeda desvalorizada que faz a diferença.

Nas últimas décadas o Brasil avançou em muitos pontos mas descuidou-se completamente das condições de competitividade da economia. O custo Brasil manteve-se incrivelmente elevado, agravado por taxas de juros desproporcionalmente altas e moeda apreciada. Com o real apreciado, os produtos brasileiros ficaram mais caros quando comparados aos de países competidores.

O problema, agora, é que a invasão chinesa se dá no mercado interno brasileiro.
De acordo com o levantamento da CNI:

- 52% das empresas exportadoras brasileiras competem com a China no mercado externo;
dessas, 67% perdendo clientes;

- a concorrência não se resume ao mercado externo: mais de 25% das empresas brasileiras já competem com chinesas no próprio mercado doméstico; dessas, 45% perderam participação de mercado, especialmente entre pequenas e médias empresas;
entre as pequenas, a perda de mercado afetou 49% das que concorrem com produtos chineses, contra 32% das grandes;

- em seis setores, pelo menos, metade das empresas já enfrenta concorrência chinesa no mercado interno: : Material eletrônico e de comunicação, Têxteis, Equipamentos hospitalares e de precisão, Indústrias diversas, Calçados e Máquinas e equipamentos;

- em quatro setores – Produtos de metal, Couros, Calçados e Têxteis – mais da metade das empresas perderam participação no mercado doméstico; no setor de couros, 31% das empresas informaram queda significativa na participação de mercado;

- 10% das grandes empresas brasileiras já possuem unidade de fabricação na China;

- 21% das empresas pesquisadas já importam matéria-prima da China; dessas, 32% pretendem aumentar as importações;

- 50% das empresas definiram estratégias para enfrentar produtos chineses, principalmente investimento em qualidade e design.

A invasão chinesa se dá em todos os níveis, produtos acabados, máquinas e equipamentos e matérias primas. Hoje em dia, 34% das empresas de grande porte importam matéria prima chinesa, especialmente componentes eletrônicos, de comunicação e farmacêuticos. Nesses três setores, mais de 60% das empresas importam insumos chineses e 30% delas pretendem ampliar as compras nos próximos seis meses.

Preservação florestal torna-se tema central da ONU em 2011

O planeta deve registrar ainda em 2011 a marca de 7 bilhões de habitantes. À medida que a população se expande – e exige cada vez mais recursos naturais e espaço no globo –, a cobertura florestal se extingue. Atualmente, as florestas ocupam apenas 31% das áreas de terra do planeta.

É também em 2011 que as Nações Unidas decidiram promover o Ano Internacional das Florestas. Na quarta-feira (02), uma sessão em Nova York marca o início das atividades para “promover a consciência e fortalecer uma gestão, conservação e desenvolvimento sustentável”, diz o órgão. O desafio, no entanto, é transformar essa aspiração em soluções práticas e estimular o envolvimento dos cidadãos que vivem nas cidades.

As Nações Unidas estimam que 1,6 bilhão de pessoas dependam das florestas para sobreviver e que, no mundo todo, as matas sejam a casa de 300 milhões de indivíduos. Esse ambiente é o habitat de 80% da biodiversidade existente no planeta.

Apesar dos argumentos convincentes lançados pela ONU para estimular a preservação, o desmatamento ainda é um inimigo presente na busca pelo desenvolvimento sustentável. Um estudo da organização Conservação Internacional (CI) divulgado nesta quarta-feira, identificou as dez florestas mais ameaçadas do mundo – o Brasil aparece na lista com os apenas 8% que restaram da Mata Atlântica.

“As florestas não podem ser vistas apenas como um grupo de árvores, mas como fornecedores de benefícios vitais. Elas são importante fator econômico no desenvolvimento de diversas cidades, fornecendo madeira, alimento, abrigo e recreação, e possuem um potencial ainda maior que precisa ser percebido em termos de provisão de água, prevenção de erosão e remoção de carbono”, argumenta Olivier Langrand, da CI.

A derrubada da floresta também agrava os efeitos das mudanças climáticas, e é responsável por até 20% das emissões mundiais de gases do efeito estufa.

A maior reserva de floresta tropical do mundo está em solo brasileiro – o bioma Amazônia ocupa 49% do território nacional.

O ritmo de destruição acelerado parece ter se acalmado entre agosto de 2009 e julho de 2010, quando os satélites que vigiam a floresta detectaram uma diminuição de 13,6% do desmatamento em relação ao período anterior.

As Nações Unidas lembram que o desaparecimento das florestas coloca em xeque o abastecimento sustentável de água, o fornecimento de plantas medicinais à indústria da saúde – equivalente a 108 bilhões de dólares por ano–, o risco do aumento da propagação de doenças como malária. E, o que é mais ameaçador, a sobrevivência dos próprios seres humanos. (Fonte: Folha.com)

Dilma aceita antecipar já mínimo do próximo ano

O governo vai propor aos sindicalistas incluir em sua proposta para o salário mínimo um mecanismo que permita a antecipação, quando o reajuste não representar ganho real, de valores a ser pagos em anos seguintes.

A estratégia seria usada agora para resolver o impasse com as centrais sindicais.
Enquanto o governo insiste em R$ 545, as centrais querem R$ 580. Hoje ministros se reúnem mais uma vez com as centrais para negociar.

A votação do tema será o primeiro teste da fidelidade da base aliada. Apesar de insistir em R$ 545, a equipe de Dilma aceita antecipar parte do reajuste que será concedido em 2012, mas só fará essa negociação se o Congresso e os sindicalistas aceitarem a criação do mecanismo que antecipe aumentos reais.

O mecanismo pode ser incluído na medida provisória que será enviada ao Congresso com o valor de R$ 545 e oficializando a regra atual de reajuste como definitiva até 2023, com revisões de quatro em quatro anos.

Pela regra, o mínimo é reajustado pela inflação, acrescido da variação do PIB de dois anos antes.

Lula havia fixado o mínimo em R$ 540, corrigido pela inflação prevista para 2010 naquele momento (5,88%), sem aumento real porque o país não cresceu em 2009.
Só que o índice ficou em 6,46%, o que faz o salário subir para R$ 543. Dilma arredondou para R$ 545. Sua equipe avalia que seria possível ir a R$ 550, com um reajuste real de 1%. Esse percentual seria descontado do aumento previsto para 2012.

Para o presidente da CUT, o Mínimo de 2011 deve ser tratado como excepcionalidade.
“Nós estamos querendo tratar de forma excepcional 2011, do mesmo jeito que foram tratados de forma excepcional os empresários. Naquele momento de combate à crise, aumentou-se o crédito, diminuíram-se impostos da linha branca, de automóveis, tudo em nome de uma excepcionalidade do momento, em que era preciso fortalecer o mercado interno, aprofundar essas medidas, para que a gente pudesse enfrentar a crise.

Os bancos também tiveram ajuda, principalmente pela pressão dos bancos públicos pela liberação do crédito, forçando que os bancos privados também o liberassem. A falta de crédito internacional fez com que os bancos segurassem todo o seu dinheiro no caixa naquele período. As medidas foram corretas, nós inclusive apoiamos várias dessas medidas. Agora, foram excepcionais para enfrentar a crise.

Do mesmo jeito, nós queremos tratar o salário mínimo de 2011 como uma excepcionalidade, diante de um PIB que foi negativo por conta dessa crise. Então, da mesma forma como se trataram diversos setores econômicos de forma excepcional, por que não tratar também os trabalhadores?”

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Soledad Pastorutti

Para quem gosta de boa música procure ouvir Soledad Pastorutti. Considerada uma das expoentes da música popular argentina na atualidade. Também conhecida como "O Furacão de Arequito” pela energia arrebatadora que irradia em suas apresentações.

Pertence ao grupo renovador do folclore de seu país. A cantora de Santa Fé, que se dedica à música folclórica argentina, ganhou o Prêmio Revelação Cosquin em 1996 e a partir daí sua carreira foi um sucesso. Vendeu 2 milhões de discos e já realizou mais de 1500 shows por toda a Argentina e o mundo. Desde 2008 apresenta um programa de TV, “Ecos de minha terra”. Vale a pena!!!

A crise da hegemonia ocidental no Oriente Médio

Por Emir Sader

Em condições culturais renovadas, o nacionalismo árabe pode renascer, agora articulando uma nova unidade de governos progressistas, anti-EUA e pro palestinos na região – a pior das possibilidades para Washington -, mas plenamente possível, pela intervenção espetacular dos povos desses países.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Sonda espacial descobre mini-sistema planetário com seis planetas


Missão da Nasa já encontrou mais de 1200 candidatos a planetas fora do Sistema Solar, e 54 deles podem ser habitáveis.

Na última década a descoberta de planetas fora do sistema solar literalmente explodiu. O número saltou de cerca de 50 para mais de 500 neste período.

A descoberta de mais um não seria novidade não fosse pelo fato desta vez a sonda espacial Kepler, lançada pela Nasa em 2009, ter achado um sistema solar singular com seis planetas orbitando em torno dele.

“Sabemos há anos que sistemas multiplanetários são razoavelmente comuns. Ano passado um grupo europeu encontrou um com seis planetas (que não transitam). O que é realmente surpreendente é quão perto eles estão um dos outros. Os cinco planetas mais perto da estrela formam o sistema mais compacto já encontrado. Todos eles tem uma translação [tempo em que demora para dar uma volta em torno da estrela] menor do que 50 dias”, explicou ao iG o astrônomo Jonathan Fortney, da Universidade da California em Santa Cruz.

A busca por novos planetas, no entanto, não para. A Nasa anunciou nesta quarta que em seus 4 meses de envio de dados a Kepler detectou 1235 candidatos a planetas. “Foram detectados 115 sistemas com dois planetas, 45 com três, 8 com quatro e 1 com cinco [...] Todos eles devem ser considerados candidatos ainda pois, diferentemente do Kepler-11, não temos a confirmação de sua massa [a Kepler mede apenas os raios dos planetas e não suas massas]”, afirmou Fortney.

A Kepler, no entanto, ainda não achou um planeta com características semelhantes às da Terra. Ou seja: rochoso, com translação de centenas de dias e considerável pelos cientistas como habitável: ou seja, com a presença de água e condições favoráveis à vida.

"A Kepler encontrou 54 candidatos a planeta na zona habitável", afirmou William Boroucki, principal cientista da missão Kepler durante coletiva da Nasa. "Serão necessários ao menos 3 anos de análise de dados da Kepler em conjunto com dados de telescópios localizados na Terra para confirmar esses dados".

Destes 54 candidatos a planetas na zona habitável, cinco são de tamanho similar à Terra e os outros 49 vão de até 2 vezes o tamanho da Terra a maiores do que Júpiter. (Alessandro Greco, especial para o iG)

Queixa contra Brastemp mostra o poder das redes sociais

Vídeo de consumidor revoltado vira aula de marketing e obriga fabricante a se desculpar publicamente

O site You Tube e as redes sociais, como o Facebook, Twitter e Orkut, se transformaram em uma arma poderosa para os consumidores e hoje são uma séria ameaça à reputação das empresas instaladas no Brasil, um dos países com mais adeptos de internet do mundo.

A rapidez com que um vídeo postado há duas semanas por um cliente revoltado com Brastemp se disseminou pela internet (veja vídeo) mostra que esses novos canais de comunicação já são capazes de proteger mais os direitos dos consumidores do que o Código de Defesa do Consumidor e o Procon (Fundação de Defesa e Proteção do Consumidor) e são mais eficientes do que qualquer Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) dos fornecedores.

A queixa contra a Brastemp feita por Oswaldo Borrelli, que ficou mais de 90 dias sem conseguir com que a empresa consertasse sua geladeira, ganhou tamanha audiência em tão poucos dias na internet que forçou a fabricante a se desculpar publicamente pelo defeito, pelo mau atendimento e a trocar o refrigerador prontamente.

Indios isolados




Este índios que ocupam um território que engloba parte do Acre e do Peru não querem contato com a "civilização". Houve um contato em 2008 e por estes dias mais um contato.

Na foto mais próxima nota-se que estão com facões nas mãos talvez por causa dos presentes deixados na mata. Os contatos se dão através de objetos deixados no mato.

Partidos comunistas lançam nota pela paz mundial

Por iniciativa do Partido Comunista Português, diversos partidos comunistas de todo o mundo emitiram nesta segunda-feira (1º), uma posição comum intitulada “20 anos após a Guerra do Golfo, a importância da luta pela paz e contra a exploração e opressão imperialistas”.

O documento é subscrito por outros 44 partidos operários e comunistas, entre eles, o Partido Comunista do Brasil. Leia abaixo a íntegra do texto:

20 anos após a Guerra do Golfo - A importância da luta pela paz, contra a exploração e a opressão imperialistas

Passam 20 anos do início da Guerra do Golfo. Em 17 de janeiro de 1991, e apesar da ampla luta contra a guerra em vários países, as forças armadas dos EUA e seus aliados desencadeiam – com a ratificação do Conselho de Segurança das Nações Unidas – uma primeira guerra em grande escala no Médio Oriente, Inseparável das profundas e negativas mudanças associadas à liquidação do socialismo na União Soviética e no Leste da Europa, esta guerra foi o prelúdio de 20 anos de agressões, invasões e ingerências imperialistas em larga escala.

Do Golfo à Iugoslávia, do Afeganistão ao Iraque, ao Líbano e Palestina, o imperialismo tentou nestas duas décadas impor a sua dominação em cada país e em todo o mundo, procurando assegurar o controlo direto dos principais recursos energéticos mundiais, aniquilar os direitos soberanos dos povos e submeter todo o planeta à exploração do grande capital. Esta ofensiva militarista e belicista tem sido desenvolvida a par dos ataques aos direitos sociais, econômicos e políticos dos trabalhadores e dos povos – mesmo nos centros do imperialismo – e conduziu ao agravamento das contradições entre potências imperialistas.

Graças à resistência e luta dos povos – em primeiro lugar, dos povos vítimas das agressões – a ofensiva do imperialismo conheceu obstáculos e sofreu importantes recuos. Mas os perigos para a paz e a Humanidade não desapareceram. Pelo contrário. A profunda crise econômica do capitalismo, e a incapacidade das classes dominantes em resolvê-la, está a conduzir – tal como no passado – à tentativa de assegurar o seu poder pela violência, o autoritarismo, a guerra e brutais ofensivas contra os direitos e níveis de vida dos trabalhadores e dos povos.

Os perigos de guerra e agressão são evidentes nos ataques contra os movimentos operários e populares que lutam contra o imperialismo, rotulando-os de “inimigos internos”; na recente Cimeira da Otan e no novo conceito estratégico desta organização imperialista militarista e agressiva – que o Tratado de Lisboa da União Europeia considera seu braço armado, aprofundando assim o processo de afirmação da União Europeia como um bloco econômico, político e militar imperialista; nas permanentes ameaças de guerra, provocações e ingerências imperialistas em numerosos pontos do globo; no reforço das despesas militares e dos aparelhos securitários.

Os Partidos signatários apelam aos trabalhadores e povos de todo o mundo a reforçar a luta pela paz e contra os planos de guerra e agressão do imperialismo, a reforçar a luta contra a exploração capitalista e em defesa da soberania e direitos de todos os povos do planeta. Reafirmam que a luta pela paz, a cooperação e o progresso é um elemento inseparável da luta pela superação do capitalismo e a construção do socialismo.

Expressam a sua solidariedade aos povos e às forças antiimperialistas de libertação nacional, revolucionárias e progressistas que prosseguem a luta contra as agressões, ingerências e ameaças do imperialismo. Em particular expressam a sua solidariedade aos comunistas e outras forças antiimperialistas do Médio Oriente e especialmente ao povo palestino na sua luta pelo direito ao estabelecimento do Estado independente da Palestina nas fronteiras anteriores a 1967, com capital em Jerusalém Leste.



Os Partidos Subscritores (até 31 de janeiro de 2011)

Partido Comunista Alemão
Partido Comunista Sul Africano
Partido Comunista da Austrália
Partido Argelino para a Democracia e o Socialismo
Partido Comunista do Bangladesh
Partido Comunista do Brasil
Partido do Trabalho da Bélgica
Partido Comunista Britânico
Novo Partido Comunista Britânico
Partido Comunista do Canadá
AKEL de Chipre
Partido do Trabalho da Coreia
Partido Comunista na Dinamarca
Partido Comunista de Espanha
Partido dos Comunistas da Catalunha
Partido Comunista dos Povos de Espanha
Partido Comunista das Filipinas
Partido Comunista da Finlândia
Partido Comunista Unificado da Geórgia
Partido Comunista da Grécia
Novo Partido Comunista da Holanda
Partido Comunista dos Trabalhadores Húngaros
Partido Comunista da Índia
Partido Comunista da Índia (Marxista)
Partido Comunista da Irlanda
Partido dos Trabalhadores, Irlanda
Partido dos Comunistas Italianos
Novo Partido Comunista da Jugoslávia

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Dilma faz de Luiz Fux o 11º homem do STF


A presidenta Dilma Rousseff acabou de participar dos trabalhos de reabertura do Ano Judiciário, no Supremo Tribunal Federal, e está a caminho do Palácio do Planalto para assinar a nomeação do 11º ministro do STF.

Conforme Poder Online adiantou, não será mais o advogado Geral da União, Luiz Inácio Adams.

O nome escolhido por Dilma Rousseff é o do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Luiz Fux.
Ele vai ocupar a vaga deixada por Eros Gra.

Luiz Fux é Professor Titular de Processo Civil da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ, aprovado em 1º Lugar em concurso, 1995.
Professor Livre-Docente em Processo Civil da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ, aprovado em 1º Lugar em concurso, 1998.
Graduação em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ, Rio de Janeiro, Brasil, 1971/1976.
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Funções Atuais:
Ministro do Superior Tribunal de Justiça do Brasil, a partir de 29/11/2001.
Membro da Corte Especial.
Membro da Primeira Seção.
Membro da Primeira Turma.
Membro da Comissão de Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça.
Membro Suplente do Conselho da Justiça Federal.

Oposição rejeita diálogo e toma as ruas em marcha contra Mubarak; regime bloqueia acesso ao Cairo


Os principais grupos opositores recusaram a proposta de diálogo do ditador egípcio Hosni Mubarak, nesta terça-feira (1º), enquanto manifestantes tomam as ruas de Cairo em uma grande manifestação convocada pela oposição, que pretende reunir um milhão de pessoas na maior manifestação contra o regime desde o início da onda de protestos, na semana passada. O Exército egípcio fechou os acessos ao Cairo e outras cidades onde foram convocadas passeatas para exigir a renúncia de Mubarak.( UOL Notícias)